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Agronegócio

Ibovespa hoje: índice fecha em baixa, com queda de 8% do Magalu; leia mais

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O Ibovespa hoje amargurou a quinta queda consecutiva e renovou mais uma vez a cotação mínima de fechamento de 2024. Nesta terça-feira (4), o índice terminou o dia em baixa de 0,19%, aos 121.802,06 pontos, e com volume negociado de R$ 20,6 bilhões. Pela manhã, a principal referência da B3 chegou a perder a linha de 121 mil pontos e atingiu mínima a 120.878,36 pontos.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre de 2024 foi divulgado nesta terça-feira. O indicador cresceu 0,8% frente ao quarto trimestre de 2023, em linha com as expectativas dos analistas consultados pela pesquisa Projeções Broadcast, que esperavam um avanço de 0,7%. Nesta reportagem, mostramos o que o resultado sinaliza para o futuro da renda fixa e da Bolsa de Valores no País.

O grande gatilho para o Ibovespa no dia foi o movimento de baixa no preço das commodities. Na China, o minério de ferro encerrou em queda de 2,11%, cotado a 834 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 115,14. A commodity estendeu as perdas da véspera e seguiu tendo a sua menor cotação desde 16 de abril, quando havia fechado a US$ 114,10.

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Com o movimento, as ações da  Vale (VALE3) cederam 1,02% e terminaram o pregão cotadas a R$ 61,24. Os papéis da Cosan (CSAN3) e CSN Mineração (CMIN3), por sua vez, ficaram entre os principais destaques negativos da sessão, registrando perdas de 1,91% e 2,69%, respectivamente.

Outra commodity que se saiu mal no dia foi o petróleo. O WTI para julho fechou em baixa de 1,31%, em US$ 73,25 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para agosto recuou 1,07% (US$ 0,84), a US$ 77,52 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Mais detalhes sobre o desempenho diário da commodity podem ser conferidos aqui.

Refletindo a queda do petróleo, os ativos da Petrobras (PETR3;PETR4), de grande peso para o Ibovespa, também encerraram o dia no território negativo e contribuíram para a queda do índice. Enquanto os papéis preferenciais (PETR4) terminaram a sessão em baixa de 1,11%, a R$ 38,15, os ordinários (PETR3) sofreram uma desvalorização de 0,57%, sendo negociados a R$ 40,02 ao final do pregão.

Em Nova York, Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones subiram 0,17%, 0,15% e 0,36%, respectivamente. Investidores reagiram ao relatório Jolts, um dos principais indicadores sobre vagas de emprego nos Estados Unidos. O documento apontou que a abertura dos postos de trabalho diminuiu para 8,059 milhões em abril, abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de 8,360 milhões de vagas. O resultado consolidou a expectativa por cortes de juros do Federal Reserve (Fed) ainda neste ano.

Nesta terça-feira, o dólar avançou 0,98% frente ao real na sessão, atingindo R$ 5,2852 – o maior valor de fechamento desde 23 de março de 2023, então a R$ 5,29. O euro, por sua vez, subiu 0,8%, sendo negociado a R$ 5,751 ao final do pregão.

Maiores Altas

As três ações que mais valorizaram no dia foram SLC Agrícola (SLCE3), Embraer (EMBR3) e Tim (TIMS3).

SLC Agrícola (SLCE3): +3,04%, R$ 17,96

As ações da SLC Agrícola (SLCE3) lideraram os ganhos do Ibovespa no dia e encerraram o pregão em valorização de 3,04% cotadas a R$ 17,96. Os papéis da empresa foram impulsionados pela elevação da recomendação do Citi para a ação, de neutra para compra, devido à expectativa por melhores condições agrícolas em 2024 e 2025. O banco também subiu o preço-alvo de R$ 22 para R$ 24.

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A SLCE3 está em alta de 0,79% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 0,22%.

Embraer (EMBR3): +2,59%, R$ 37,68

Quem também se saiu bem foram os papéis da Embraer (EMBR3), que fecharam o pregão em alta de 2,59% cotados a R$ 37,68. Os ativos da companhia foram beneficiados pela valorização do dólar, que tende a impulsionar empresas exportadoras. Além disso, o BTG Pactual incluiu a fabricante de aeronaves brasileira em sua carteira recomendada de ações para junho, o que também ajudou no desempenho das ações da empresa.

A EMBR3 está em alta de 4% no mês. No ano, acumula uma valorização de 68,29%.

Tim (TIMS3): +2,59%, R$ 16,24

Para completar a lista de maiores altas desta terça-feira, estiveram os papéis da TIM (TIMS3), que terminaram a sessão em valorização de 2,59%, sendo negociados a R$ 16,24. As ações da companhia, que têm queda acumulada de 12% nos últimos 30 dias, conseguiram registrar uma recuperação no pregão e se destacaram como opção em dia de aversão a risco.

A TIMS3 está em alta de 2,4% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 6,4%.

Maiores Quedas

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Magazine Luiza (MGLU3), Pão de Açúcar (PCAR3) e Vamos (VAMO3).

Magazine Luiza (MGLU3): -8,12%, R$ 11,65

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) lideraram as perdas do Ibovespa, encerrando o pregão em baixa de 8,12% a R$ 11,65. Os ativos foram impactados pela alta da curva de juros futura, que pressiona varejistas, já que o consumo cíclico tende a ser penalizado diante do custo de crédito mais alto.

A MGLU3 está em baixa de 5,97% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 45,74%.

Pão de Açúcar (PCAR3): -4,22%, R$ 2,95

Entre os destaques negativos, figuraram também os papéis do Pão de Açúcar (PCAR3), que fecharam a sessão em desvalorização de 4,22% a R$ 2,95. As ações da rede de supermercados apagaram parte dos ganhos da véspera, quando subiram 7,32% e lideraram a lista de maiores altas do Ibovespa.

A PCAR3 está em alta de 2,79% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 27,34%.

Vamos (VAMO3): -3,58%, R$ 7,81

Quem também sofreu fora os papéis da Vamos (VAMO3), que encerraram em baixa de 3,58%, sendo negociados a R$ 7,81. No entanto, nenhuma notícia específica sobre a empresa foi monitorada pelos investidores no dia.

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A VAMO3 está em baixa de 3,7% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 22,44%.

*Com Estadão Conteúdo

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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