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Bolsa brasileira em queda apresenta oportunidades; confira as recomendações

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O Ibovespa acumula uma queda de mais de 10% nos primeiros seis meses de 2024, registrando o pior desempenho entre as principais bolsas mundiais. O índice caiu de 132 mil pontos em janeiro para 120 mil pontos em junho, figurando em último lugar entre as 50 principais bolsas globais.

O levantamento, feito por Einar Rivero, sócio da Elos Ayta Consultoria, a pedido da Forbes, aponta que o índice brasileiro contrasta com os três primeiros colocados, que tiveram retornos de 40%, 27% e 19%, sendo essas bolsas a da Turquia, Taiwan e dos Estados Unidos, respectivamente.

A desvalorização do Ibovespa reflete a incerteza dos investidores em relação à economia brasileira. O mercado está atento ao risco fiscal devido à dificuldade do governo em aprovar medidas que elevem a arrecadação e da dificuldade em diminuir os gastos públicos, resultando no comprometimento das metas fiscais.

Esse cenário, somado a juros mais altos nos Estados Unidos, que tornam os ativos americanos mais atraentes, resulta na fuga de capital estrangeiro. Nos primeiros quatro meses de 2024, a bolsa brasileira registrou uma saída líquida de US$ 21 bilhões (R$ 114 bilhões), o segundo pior registro desde 1982, segundo dados do Banco Central (BC).

No entanto, a queda da bolsa também proporciona oportunidades para os investidores. “É uma boa hora para entrar no mercado financeiro”, diz Fernando Bento, CEO da assessoria de investimentos FMB. “Para o investidor de médio e longo prazo, a bolsa está barata”. Segundo o relatório da XP Investimentos, o múltiplo P/L (preço sobre lucro) projetado para o índice é de 8,1x, abaixo de sua média histórica dos últimos 25 anos, de 10,9x. Para comparação, a bolsa americana S&P possui um P/L projetado de 23,1x.

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Mas, quais ações comprar? Neste cenário, empresas que apresentam menor risco, têm despesas sólidas e são boas pagadoras de dividendos são escolhas interessantes, segundo especialistas. Fernando Bresciani, analista de investimentos do Andbank, diz que empresas com essas características são bancos, exportadoras e companhias de energia elétrica. As exportadoras ainda se beneficiam da alta do dólar, que acumulou um ganho de 12%.

Portanto, veja cinco ativos para comprar na bolsa brasileira:

Eletrobras (ELET6)

Queda em 2024: -32,21%

Para o BTG, a Eletrobras está negociando a uma Taxa Interna de Retorno real (TIR) atraente de 17,3%. Além disso, a companhia tem apresentado resultados sólidos nos últimos trimestres, refletindo os cortes de custos

Vale (VALE3)

Queda em 2024: -17,44%

Negociando a apenas 7 vezes os lucros e menos de 4 vezes o EBITDA, a Nord Research recomenda a compra da Vale. A recomendação da empresa se baseia em dois pilares principais: a Vale possui uma geração de caixa impressionante e continua comprometida com a disciplina de capital, retornando a maior parte de sua geração de caixa aos acionistas.

Suzano (SUZB3)

Queda em 2024: -10,42%

O Bank of America atualizou a recomendação de compra das ações da Suzano, produtora de papel e celulose. Segundo o banco, a empresa tem se beneficiado da alta do valor internacional das commodities e da desvalorização do real frente ao dólar, o que é positivo para a companhia, já que grande parte de sua receita é em dólar enquanto seus custos são em real.

Itaú (ITUB4)

Queda em 2024: -1,69%

De acordo com o BTG Pactual, o banco está passando pela transformação digital mais eficaz entre os concorrentes, o que sugere um crescimento do ROE (Retorno sobre o Patrimônio). A ação do Itaú Pactual está negociada a 7,7 vezes o múltiplo P/L (Preço sobre Lucro) projetado para 2024.

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Petrobras (PETR3/PETR4)

Queda em 2024: +0,80

Para Rafael Hamada, especialista de investimentos da FHE Ventures, o movimento de queda do mercado direciona os investimentos para ativos mais seguros e com expectativa de aumento no lucro líquido, como a Petrobras.

“A ação segurou o movimento de baixa do índice e ela também se beneficia da valorização do preço do petróleo internacional e do acordo tributário com a Receita Federal”, diz Hamada.

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Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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