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O custo invisível da segurança: quanto você paga para se sentir seguro?

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Ao acordar para mais um dia de trabalho, o paulistano de classe média passa pelo hall de seu andar, pega o elevador, atravessa o saguão e o portão do prédio e chega à rua para esperar por seu carro de aplicativo. Nesse trajeto, o indivíduo, sem perceber, passou por mais de cinco sistemas de segurança escolhidos para minar uma das questões mais problemáticas para o brasileiro: a segurança.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Datafolha em março deste ano, 65% da população do país sente algum grau de insegurança ao caminhar na rua à noite. 39% delas relataram se sentir “muito inseguras” quando inseridas nessa situação. Esses dados são usados como combustível para o setor de segurança, que se alimenta do constante medo e desconfiança da população, trazendo cada vez novas soluções para “tirar” o medo da população.

Porém, você sabe quanto paga por isso? Anualmente, esses serviços, que envolvem serviços como cercas elétricas, blindagens e até totens de câmeras de segurança instalados em frente aos prédios, faturam aproximadamente R$ 40 bilhões, tendo mais de 4 mil empresas especializadas, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Privada. O setor público, por sua vez, gasta em torno de R$ 100 bilhões com o segmento.

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E esses números devem crescer ainda mais ao fim de 2024. A Verisure, empresa global de alarmes que também atua no Brasil, afirmou que, apenas no 1º trimestre do ano, viu a procura por seus produtos crescer 23% em comparação ao mesmo período do ano anterior. “O dado reflete a crescente demanda da população por soluções de proteção, em um cenário em que mais de 4 mil invasões já foram registradas pela nossa Central de Monitoramento durante o primeiro semestre do ano”, afirma Tiago Perez Sarni, diretor de marketing de portfólio da Verisure.

Talvez você não saiba de fato quanto desse valor saiu do seu bolso no último ano, já que muitos desses serviços estão incluídos no condomínio ou mesmo na associação do bairro, mas o aumento das contas é significativo. Um exemplo é a blindagem de carros. Apenas em 2023, o setor registrou 29.296 veículos blindados, um novo salto de 13% em comparação ao ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Considerando que essa proteção custa, em média, R$ 80 mil por veículo, o montante gasto pelos brasileiros ultrapassa os R$ 2,4 bilhões.

Na visão de Otávio Miranda, cofundador da Gabriel, startup de tecnologia anticrime, a redução dos custos só será possível com a união entre o poder público e privado. Foi com esse pensamento que ele desenvolveu a Gabriel e, em menos de quatro anos, ajudou a prender mais de 330 criminosos.

“Uma empresa conectada por desenho ao poder público provê a solução que ele não tem, a um custo com o qual ele não pode arcar, fazendo com que cada policial se torne mais eficiente, independentemente do caso que seja solicitado. Assim, lastreado em dados, as autoridades têm a capacidade de serem cada vez mais inteligentes no seu planejamento e ações”, explica Miranda.

É isso que o sistema de segurança da Gabriel faz, integrando as imagens capturadas por seus totens na rua a um sistema de dados baseado em inteligência artificial, que ajuda não apenas a presenciar o crime, mas sim a entender como ele aconteceu e como evitá-lo.

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“No nosso entendimento, o futuro da segurança como um todo demanda um grande salto tecnológico, que seja capaz de promover um amplo entendimento da natureza e taxonomia de tudo que está contido nas ruas. Com isso, é possível garantir que qualquer servidor público tenha a capacidade de, com precisão, compreender a natureza do que acontece na porta de cada local, em cada quadra, em cada bairro, de cada cidade”, complementa.

E você, já parou para pensar em qual será o futuro da segurança?

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Os melhores fundos imobiliários para investir em julho, segundo 9 corretoras

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O Índice de Fundos Imobiliários (Ifix) acumulou uma queda de 1,04% em junho, segundo recuo mensal de 2024. Até então, o índice só havia sofrido desvalorização no ano em abril, quando cedeu 0,77%. Por trás do desempenho negativo, está a confirmação de que a Selic deve permanecer elevada por mais tempo do que o era esperado.

O mês foi marcado pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que optou por manter a taxa básica de juros brasileira em 10,5% ao ano (a.a). A medida encerrou o ciclo de queda da Selic que vinha ocorrendo desde agosto de 2023. Em seu comunicado, a autoridade monetária destacou que a política monetária deve seguir contracionista por tempo suficiente para consolidar não só o processo de desinflação, como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

As sinalizações do Banco Central (BC) têm mexido com as projeções do Boletim Focus – um compilado das expectativas do mercado a respeito dos principais indicadores da economia brasileira. Em sua última edição, nesta segunda (1º), o relatório projetou uma Selic a 10,5% a.a no final de 2024. Há um mês, a estimativa era de 10% a.a e, em janeiro, e chegou a rondar o patamar de 9% a.a.

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Nos Estados Unidos, o cenário também é de preocupação. Por lá, o Federal Reserve (Fed) manteve, pela sétima reunião consecutiva, os juros na faixa entre 5,25% e 5,5% a.a. Os dirigentes da autoridade não esperam reduzir as taxas até obterem maior segurança de que a inflação esteja se movendo de forma sustentável em direção à meta de 2% a.a.

Diante do contexto mais adverso para os juros, o Ifix teve, em junho, o seu pior desempenho desde outubro de 2023, quando desvalorizou 1,97%. O saldo do primeiro semestre do ano, no entanto, foi positivo, com o índice conseguindo defender 1% de ganho. Para se ter uma ideia, enquanto o ciclo de cortes da Selic ainda prosseguia, o Ifix chegou a renovar recordes históricos nos três primeiros meses de 2024.

Mas nem tudo está perdido para o mercado de FIIs. Para Flávio Pires, analista de fundos imobiliários do Santander, ainda vale investir em fundos com portfólios compostos por ativos de qualidade, estratégias bem definidas e histórico positivo no cumprimento da expectativa de distribuição de rendimentos.

“No curto a médio prazo, os FIIs ainda poderão sofrer por conjunturas externas ou piora da percepção de risco dos agentes de mercado. No médio a longo prazo, contudo, acreditamos que os fundos tendem a ser beneficiados por juros mais baixos e um cenário macroeconômico menos adverso, com as respectivas cotas convergindo acima do valor patrimonial”, ressalta o analista no Raio X do Mercado de Fundos Imobiliários do Santander.

As recomendações de FIIs para julho

Visto o cenário, o E-Investidor consultou nove corretoras e bancos sobre as carteiras de FIIs recomendadas para o mês de julho. Os dois fundos que lideram as indicações são o BTG Logístico (BTLG11) e o XP Malls (XPML11), selecionados, cada um, por seis casas.

O BTG Logístico tem como objetivo obter renda e ganho de capital por meio da exploração de empreendimentos logísticos. O fundo possui 19 ativos, majoritariamente localizados na região metropolitana de São Paulo. Segundo o PagBank, os galpões logísticos localizados nesta região são mais demandados, geram melhores retornos ao fundo e consequentemente aos cotistas.

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Além disso, a localização diferenciada dos ativos do fundo levam os analistas a acreditar que o BTLG conseguirá manter um bom nível de proventos e uma valorização dos ativos no longo prazo.

Já o XP Malls possui um portfólio diversificado com 18 shopping centers e área bruta locável (ABL) de 160 mil m². Os ativos estão majoritariamente localizados no sudeste (60%) e diversificado entre as administradoras de grande relevância na indústria. Para os analistas da Guide Investimentos, o fundo representa o melhor portfólio de Shopping Centers aliado a elevada distribuição de rendimentos.

“Estimamos um Dividend Yield projetado de 8,3% para os próximos 12 meses. O fundo também possui a Junhor receita operacional liquida (NOI) em comparação aos FIIs de Shoppings que pertencem ao IFIX”, afirmam em relatório.

O fundo Kinea Rendimentos (KNCR11) também foi destaque das carteiras, mencionado por quatro delas. Ele tem como objetivo investir em créditos rurais imobiliários (CRIs) de baixo risco com remuneração atrelada ao CDI. Em maio, o fundo realizou novas alocações que totalizaram R$ 120,3 milhões.

A Genial Investimentos explica que a recomendação desse FII é fundamentada no fato de ser um dos poucos fundos de recebíveis com indexação majoritária ao CDI, sendo sua carteira de CRI negociado, atualmente, com um yield de CDI+0,06% líquido. “Neste momento de taxas de juros ainda elevadas, o KNCR11 torna-se uma opção defensiva”, afirmam os analistas.

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Confira abaixo a seleção completa de carteiras recomendadas para FIIs neste mês:

Ativa

Para julho, a Ativa recomenda os seguintes fundos imobiliários:

FIIs recomendados

RBRR11 – RBR Rendimento High Grade

KNCR11 – Kinea Rendimentos

TRXF11 – TRX Real Estate

BTG Pactual

O BTG excluiu os fundos JS Real Estate (JSRE11) e Kinea Securities (KNSC11) da sua carteira recomendada de FIIs para julho.

FIIs recomendados

BTCI11 – BTG Pactual Crédito Imobiliário

KNCR11 – Kinea Rendimentos

CPTS11 – Captânia Investimentos

KNIP11 – Kinea Índices de Preços

CLIN11 – Clave Índices de Preços

RBRR11 – RBR Rendimento High Grade

RBRY11 – RBR Crédito Imobiliário Estruturado

VILG11 – Vinci Logística

BRCO11 – Bresco Logística

BTLG11 – BTG Logístico

HGLG11 – CSGH Logística

RBRP11 – RBR Properties

BRCR11 – BC Fund

PVBI11 – VBI Prime Properties

XPML11 – XP Malls

HFOF11 – Hedge Top FOFII 3

TRXF11 – TRX Real Estate

EQI Research

O EQI Research optou pela saída do fundo RBR Alpha (RBRF11) e adicionou o Kinea Securities (KNSC11) na carteira de julho.

FIIs recomendados

ALZR11 – Alianza Trust Renda Imobiliaria

BCIA11 – Bradesco Carteira Imobiliária Ativa

BTCI11 – BTG Pactual Crédito Imobiliário

BTLG11 – BTG Logístico

CPTS11 – Capitânia Securities II

GARE11 – Guardian Real Estate

HGBS11 – Hedge Brasil Shopping

HGPO11 – CSHG Prime Offices

KNSC11 – Kinea Securities

KORE11 – Kinea Oportunidades Real Estate

LVBI11 – VBI Logística

VCJR11 – Vectis Juros Real

XPML11 – XP Malls

CM Capital Markets

A CM Capital Markets indica os seguintes FIIs para sua carteira recomendada de julho:

FIIs recomendados

BTLG11 – BTG Logístico

CYCR11 – Cyrela Crédito

FATN11 – BRC Renda Corporativa

HGBS11 – Hedge Brasil Shoppings

HGPO11- CSHG Prime Offices

HGRU11 – CSHG Renda Urbana

HSLG11 – HSI Logística

SNFF11 – Suno Fundo de Fundos

TRXF11 – TRX Real Estate

GARE11 – Guardian Real Estate

SPXS11 – SPX SYN Multiestratégia

PLCR11 – Plural Recebíveis Imobiliários

XPCI11 – XP Crédito Imobiliário

MCHY11 – Mauá Capital Real Estate

AFHI11 – AF Invest CRI

Genial Investimentos

A carteira valor da Genial para julho conta com a entrada do fundo Bresco Logística (BRCO11).

FIIs recomendados

HGRE11 – CSHG Real Estate

VCJR11 – Vectis Juros Real

RBRF11- Alpha Multiestrategia Real

RBRR11– RBR High Grade

KNIP11 – Kinea Índices de Preços

CLIN11 – Clave Índices de Preços

VILG11 – Vinci Logística

MALL11 – Genial Malls

BTLG11 – BTG Pactual Logística

BRCO11 – Bresco Logística

Guide Investimentos

A Guide não fez nenhuma alteração em sua carteira recomendada de FIIs para julho.

FIIs recomendados

NEWL11 – Newport Logística

KNIP11 – Kinea Índices de Preços

HGFF11 – CSHG Imobiliário

TEPP11 – Tellus Properties

HGPO11 – CSHG Prime Office

HGRU11 – CSHG Renda Urbana

XPML11 – XP Malls

HGLG11 – VBI Prime Properties

CLIN11 – RBR Crédito Imobiliário

TRXF11– TRX Real Estate

PagBank

Para o mês de julho, o PagBank trocou o Vinci Shoppings Centers (VISC11) pelo FII CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11).

FIIs recomendados

BTLG11 – BTG Pactual Logística

HGCR11 – CSHG Recebíveis Imobiliários

PVBI11 – VBI Prime Properties

VGIR11 – Valora RE III

XPML11 – XP Malls

Santander

Para o mês de julho, o Santander decidiu não realizar alterações em sua carteira recomendada.

FIIs recomendados

BTLG11 – BTG Logístico

VILG11 – Vinci Logística

RBRF11- Alpha Multiestrategia Real

VGHF11 – FII Valora

CVBI11 – VBI CRI

HGCR11 – CSHG Recebíveis Imobiliários

KNCR11 – Kinea Rendimentos

MCCI11 – Mauá Capital Recebíveis Imobiliários

SARE11 – Santander Renda de Aluguéis

TGAR11 – TG Ativo Real

TRXF11 – TRX Real Estate

XPML11 – XP Malls

HSML11 – HSI Malls

VINO11 – Vinci Offices

XP Investimentos

A XP optou pela retirada do fundo Vinci Shopping Centers (VISC11) e substituição pelo VBI CRI (CVBI11).

FIIs recomendados

MCCI11 – Mauá Capital Recebíveis

KNCR11 – Kinea Rendimentos

VBI CRI (CVBI11)

BRCO11– Bresco Logística

XPML11– XP Malls

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Ostentação: quanto custa uma diária num hotel sete estrelas?

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