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Agronegócio

Privatização da Sabesp (SBSP3) recebe uma só proposta, e com desconto de 10% no preço atual da ação

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Única empresa a entregar proposta por 15% de participação na Sabesp (SBSP3), a Equatorial (EQTL3) foi qualificada como investidor de referência na privatização da companhia de saneamento do Estado de São Paulo, de acordo com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo o mandatário, a Equatorial deve investir cerca de R$ 7 bilhões pela fatia de 15%.

A expectativa é de que a privatização da Sabesp movimente cerca de R$ 15 bilhões. Além de ser a maior no Brasil este ano, a oferta da companhia de saneamento concorre para se tornar a quinta maior do mundo em 2024. “Estamos satisfeitos com o resultado e o andamento do processo”, afirmou o governador, de Londres, onde participa de encontro com investidores estrangeiros, depois de passar por Nova York na semana passada.

Leia mais: Saiba como participar da privatização da Sabesp 

A Equatorial, que começou a operar em saneamento mais recentemente, deverá ser o investidor individual com maior influência na gestão da companhia, ao lado do governo, que permanecerá com 18% da Sabesp. Ambos terão três assentos no Conselho de Administração. A privatização da Sabesp prevê compromisso de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões até 2029 para universalização da água e do esgoto no Estado de São Paulo. A Equatorial também não poderá investir em áreas em outros locais que concorram com a Sabesp.

A precificação está prevista para o dia 18 de julho e até lá vários encontros estão ocorrendo entre o governo paulista, representantes dos bancos que coordenam a oferta e investidores locais e estrangeiros. Na segunda-feira (1º) começa o período de reserva de ações para o investidor de varejo, que se encerra no dia 15 do mesmo mês. Cerca de 18% da fatia à venda do governo de São Paulo vai para o varejo, incluindo para pessoas físicas, aposentados e funcionários da Sabesp.

Desistências no leilão da Sabesp

Até o início desta semana, havia sinalização de que a companhia de saneamento Aegea (AEGP23) também faria uma proposta – confira todos os detalhes aqui. No entanto, desistiu, entre outros motivos, por conta da margem apertada do “poison pill”, um gatilho por meio do qual um investidor é obrigado a lançar uma oferta de compra de ações ao mercado se ultrapassar determinada fatia de participação na companhia. No caso da Sabesp, esse porcentual é 30%.

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A Aegea tem entre seus acionistas o Itaúsa (ITSA4) e o fundo soberano de Cingapura (GIC), que tem vários fundos, os quais eventualmente podem ter acréscimo de posições em Aegea.

Muitos dos potenciais interessados questionaram também a previsão de um plano de universalização até 2029 muito audacioso e desvantagens financeiras para a entrada de grandes fundos que não são investidores estratégicos. Ficaram pelo caminho a gestora IG4, a francesa Veolia, Cosan, os canadenses da Brookfield e o grupo Votorantim.

O tamanho da privatização da Sabesp

A oferta de privatização da Sabesp movimentaria R$ 12,8 bilhões se fosse vendido somente o lote base de 191,713 milhões de ações ao preço de R$ 67,00 ofertado pela Equatorial para entrar no processo como investidor de referência. Considerando também o lote suplementar, de 28,75 milhões de ações, a oferta poderia chegar a movimentar R$ 14,77 bilhões.

O valor da transação como um todo dependerá, entretanto, do quanto o mercado irá oferecer pelo restante da participação que está sendo colocada à venda pelo governo do Estado de São Paulo. A precificação está prevista para o dia 18 de julho.

As ações da Sabesp fecharam a última sexta-feira (28) a R$ 74,00, 10,4% acima do preço oferecido pela Equatorial.

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Agronegócio

Cartão da Caixa dá direito a sala VIP no aeroporto?

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Talvez você não saiba, mas os cartões de crédito são muito mais do que simples meios de pagamento, oferecendo uma série de benefícios adicionais que vão desde programas de milhas até acesso a serviços exclusivos.

Um dos benefícios que tem despertado o interesse dos viajantes frequentes é a possibilidade de acesso a salas VIP em aeroportos, proporcionando um refúgio de conforto e conveniência durante a espera para os voos.

O Caixa Elo Diners Club, por exemplo, é um cartão de crédito premium, da Caixa Econômica Federal, que oferece uma gama completa de benefícios e vantagens para seus clientes.

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A Caixa Econômica desempenha um papel crucial na política econômica do Brasil, atendendo 151.947.846 clientes em todo o país. Além de oferecer diversos benefícios governamentais, a instituição oferece linhas exclusivas de cartões para seus clientes.

O cartão oferece um pacote completo de 13 benefícios, sendo 9 fixos e 4 Flex. Segundo o site da instituição, os benefícios Flex, personalizáveis de acordo com as necessidades de cada cliente, podem ser trocados na Plataforma Elo FLEX. Basta escolher entre as opções disponíveis e aproveitar o que o cartão tem a oferecer.

Os benefícios podem ser trocados quantas vezes o consumidor desejar, dentro do limite disponível para o seu cartão, escolhendo entre aqueles que não estão sendo utilizados no momento.

Confira os benefícios exclusivos:

Seguro Proteção e Compras;
Seguro Garantia Estendida;
Assistência Pet;
​Sala VIP PP;
Seguro Viagem;
Transfer Aeroporto Internacional;
Pontuação Turbinada no Exterior;
Pontos que não expiram;
Playkids (​Flex);
Deezer (​Flex);
CNA Go (​Flex);
Assistência Auto (​Flex).

O cartão oferece quatro acessos anuais gratuitos às salas VIP do programa Priority Pass, que dá acesso a diversas salas de aeroportos em todo o mundo. Esses acessos podem ser usados tanto pelo titular quanto por seus acompanhantes.

Um dos pré-requisitos para aderir ao cartão da Caixa é ter 18 anos ou mais, ou ser maior de 16 anos, desde que tenham renda própria e sejam acompanhados por um responsável ou sejam emancipados.

É importante salientar que o CAIXA Elo Diners Club não é o único cartão de crédito que oferece acesso a salas VIP em aeroportos. Diversos outros cartões de diferentes bandeiras, como Mastercard, Visa e American Express, também possuem programas e benefícios que garantem entrada em salas VIP, entre em contato com sua instituição e saiba mais.

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Colaborou: Gabrielly Bento.

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Agronegócio

Bradesco BBI inicia cobertura das ações da XP; veja a recomendação

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O Bradesco BBI deu início a cobertura das ações de XP com recomendação neutra e preço-alvo de US$ 19, o que representa um potencial de valorização de 14% ante o fechamento da última terça-feira (2).

Em relatório, os analistas Gustavo Schroden, Eric Ito e Gabriel Menezes destacam que a recomendação neutra se dá devido a uma perspectiva desafiadora para as atividades do mercado de capitais em 2024 e a expansão da base de clientes da XP para incluir clientes de menor renda, e que não se prevê uma melhoria no mix de produtos da empresa.

“Espera-se que a receita de varejo se mantenha moderada por mais tempo. Recomenda-se que os investidores foquem na recuperação da qualidade dos fluxos líquidos de entrada, no crescimento da receita principal e nos ganhos de eficiência”, afirmam os analistas.

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Ainda no setor, o Bradesco BBI destaca o BTG Pactual (BPAC11) como a escolha principal na cobertura de mercados de capitais, devido à sua capacidade de operar em ambientes de diferentes taxas de juros com resultados. Para a casa, o BTG está sendo negociado a um múltiplo de 9,1 vezes a sua relação entre preço e lucro (P/L) para 2024, em comparação com o múltiplo de 11,7 vezes da XP. Além disso, a casa destaca que o retorno sobre patrimônio médio (ROAE) do BTG é atualmente mais alto.

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Agronegócio

Com Biden Trump, a volatilidade no cenário político dos EUA continua; e agora?

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A semana passada foi palco de um intenso debate presidencial entre Joe Biden e Donald Trump, marcando um ponto crítico nas eleições de 2024 nos Estados Unidos. Este foi o primeiro debate de dois políticos proeminentes do país: um que exerce a presidência; outro, que já a exerceu. Biden e Trump trocaram farpas e defenderam suas posições sobre temas cruciais como imigração, economia e política externa.

Trump, mantendo seu estilo combativo, acusou Biden de falhar na segurança da fronteira, alegando que os EUA se tornaram “o lugar mais perigoso do mundo” devido ao aumento da imigração ilegal. Biden, por sua vez, rebateu, afirmando que o número de imigrantes ilegais caiu 40% desde que ele endureceu as restrições de entrada no país.

No campo da política externa, Trump prometeu resolver a guerra entre Rússia e Ucrânia antes de assumir o cargo, sem dar detalhes de como faria isso; enquanto Biden classificou Putin como um “criminoso de guerra” e questionou a capacidade de Trump em lidar com assuntos internacionais complexos.

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O desempenho de Biden no debate, contudo, deixou muitos eleitores preocupados. Pesquisas indicam que uma parcela significativa do eleitorado, incluindo membros do próprio Partido Democrata, duvida da capacidade cognitiva de Biden para continuar no cargo. Isso se refletiu nas pesquisas pós-debate, nas quais Trump emergiu como o vencedor para mais de 50% dos entrevistados.

As estatísticas são preocupantes para Biden: 74% dos eleitores acham que ele está muito velho para servir como presidente, e 54% acreditam que sua performance está piorando. Após o debate, foi apurado que 66% dos eleitores têm dúvidas sobre a aptidão mental de Biden.

Essa situação gerou especulações sobre a possibilidade de substituição de Biden na chapa democrata, com nomes como Kamala Harris, Gavin Newsom e Gretchen Whitmer sendo mencionados. No entanto, todos os possíveis substitutos reafirmaram seu apoio a Biden, o que torna improvável uma mudança tão drástica a essa altura do campeonato.

O impacto do debate se refletiu nas pesquisas de opinião. Enquanto Trump viu um aumento na sua popularidade, Biden enfrentou uma queda significativa, com muitos eleitores expressando descontentamento com sua atuação. Isso pode ser um prenúncio de uma corrida eleitoral extremamente acirrada, com estados-chave como Michigan, Arizona e Pennsylvania tornados cruciais para determinar o vencedor.

Swing States Cruciais

Geórgia: Este estado se tornou um swing state após a vitória de Biden em 2020, impulsionada pela significativa participação dos eleitores negros. A Geórgia será observada de perto em 2024 para ver se Biden consegue repetir ali o seu desempenho.
Michigan: Historicamente um estado azul confiável, Michigan se tornou um campo de batalha depois que Trump venceu por uma margem estreita em 2016. Biden recuperou o estado em 2020, mas críticas à sua administração, especialmente em relação à guerra Israel-Hamas, podem complicar sua reeleição.
Arizona: Trump venceu o Arizona em 2016, mas perdeu por uma margem estreita para Biden em 2020. Mudanças demográficas e questões polarizadoras como imigração e aborto são tópicos importantes no estado.
Nevada: Apesar de ter o menor número de votos eleitorais entre os swing states, Nevada foi crucial para a vitória de Biden em 2020, marcando a quarta vitória consecutiva para os democratas no estado.
Carolina do Norte: Embora tenda a ser republicano, a Carolina do Norte ainda é considerada um swing state. Trump venceu por uma margem de 1,3 pontos percentuais em 2020, mas Biden fez uma visita ao estado como sua última parada em uma turnê pelos swing states após o discurso sobre o Estado da União.
Pensilvânia: Essencial para a vitória de Biden em 2020, a Pensilvânia, em 2016, deu mais votos a Trump . Com 19 votos eleitorais, é o estado com maior peso entre os swing states.
Wisconsin: Considerado um estado confiavelmente democrata até a vitória de Trump em 2016, foi recuperado por Biden em 2020. Ambos os candidatos têm planos de visitar o estado em abril para consolidar apoio.

As próximas semanas serão decisivas, com mais debates nos Estados Unidos e eventos de campanha previstos, e a performance dos candidatos nesses momentos pode ser determinante para conquistar os eleitores indecisos. Trump, apesar de seus desafios legais, conseguiu manter uma base de apoio sólida e entusiasmada, enquanto Biden luta para recuperar a confiança de seus eleitores e superar as dúvidas sobre sua viabilidade como candidato.

Em resumo, o debate da semana passada colocou Trump em uma posição de favoritismo, mas a corrida está longe de ser decidida. A volatilidade do cenário político americano continua, prometendo uma eleição intensa e imprevisível em novembro.

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