O presidente da Amazon (AMZO34), Jeff Bezos, está prestes a vender cerca de US$ 4,9 bilhões em ações da maior referência no e-commerce mundial. Os papéis da gigante vivem momento singular e chegaram a bater recorde ao serem negociados a US$ 200,43 na última terça-feira (2).

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De acordo com a agência de notícias britânica Reuters, a informação da venda de 25 milhões de ações da Amazon vem de um documento regulatório, protocolado após o fechamento da sessão em que a marca histórica foi atingida. Bezos é o segundo homem mais rico do mundo, segundo a lista da revista Forbes.

Só em 2024, as ações da gigante do comércio registram valorização superior a 30% e nos últimos 12 meses, os papéis da Amazon sobem mais de 51%. Os BDRs (títulos emitidos no Brasil que representam ação de companhia aberta sediada no exterior) vão ainda melhor: altas de 48% neste ano e de 76% no acumulado de 12 meses.

Segundo a agência de notícias Reuters, Bezos ainda deteria cerca de 912 milhões de ações da Amazon (8,8% dos papéis em circulação) após a execução do plano de venda. A prática não é incomum: o bilionário também se desfez de ações da companhia (cerca de US$ 8,5 bilhões) em fevereiro deste ano, depois da valorização de 80% registrada em 2023.

A Amazon vem colhendo resultados positivos nos últimos meses. Em parte, o movimento de alta também se deve aos investimentos que a big tech tem feito nas áreas de inteligência artificial (IA).

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A agenda econômica desta sexta-feira (5) contempla o relatório de empregos dos Estados Unidos de junho, o payroll, assim como o discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em evento na França, onde acontece o segundo turno das eleições parlamentares neste domingo (7).

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No cenário doméstico, as atenções se voltam para a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em eventos em Osasco e Diadema, após a trégua no câmbio e juros nos últimos dois dias, em meio ao silêncio em crítica ao Banco Central (BC) e ao anúncio do corte de quase R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias em 2025.

Ainda no Brasil, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulga o balanço de fundos de investimento do primeiro semestre, e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, participa de entrega de máquinas agrícolas em Porto Alegre.

Confira os 5 assuntos mais importantes desta sexta-feira

Bolsas internacionais

As bolsas europeias sobem nesta manhã, assim como o euro e a libra, após o Partido Trabalhista do Reino Unido confirmar o favoritismo e garantir vitória histórica nas eleições gerais britânicas, tirando os conservadores do poder após 14 anos de governos consecutivos.

O líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, será o próximo primeiro-ministro britânico, em substituição a Rishi Sunak. Após a vitória, Starmer disse que terá como prioridade “renovar as ideias que mantêm o país unido” e deve visitar o Rei Charles III ainda nesta sexta-feira, para obter a permissão para a formação do governo.

No entanto, os ganhos das moedas europeias são limitados à medida que a supermaioria dos Trabalhistas despertaria receios de que a ala esquerda do Partido Trabalhista pudesse ser reforçada.

Indicadores da região também seguem no radar. As vendas no varejo da zona do euro subiram 0,1% em maio ante abril, menos que o esperado, mas tiveram aumento de 0,3% em maio na comparação anual acima do consenso da FactSet, que era de queda de 0,1%, e os dados de abril foram revisados para cima. Na Alemanha, a produção industrial caiu 2,5% em maio ante abril, frustrando expectativas de alta de 0,2%.

Na volta do feriado nos EUA, os índices futuros de ações em Nova York sobem, enquanto os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) e o dólar recuam –  confira mais aqui.

Relatório payroll de emprego americano

As atenções desta sexta-feira se voltam para o payroll após o declínio do Índice de Gerentes de Compras (PMI) de Serviços americano medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) e da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) apontar o mercado de trabalho como decisivo para os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

A mediana do mercado para a criação de empregos nos EUA é de 200 mil postos de trabalho em junho, após as 272 mil vagas geradas em maio, segundo pesquisa do Projeções Broadcast. Uma eventual leitura mais forte dos dados pode mudar o rumo dos mercados e dar impulso aos ativos financeiros em Nova York.

Rumos dos juros no Brasil

As apostas de elevação em 25 pontos-base da Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do fim do mês caíram para 24% na quinta-feira (4), ante 80% na manhã de terça-feira (2), quando o dólar subiu até R$ 5,70 ecoando o mau humor após discurso de Lula.

Ainda assim, analistas justificam que as apostas em alta da Selic neste ano persistem, porque o mercado desconfia da potência das medidas de ajuste fiscal.

Veja também: Como ficam os investimentos com a taxa Selic em 10,50% ao ano

Commodities

O ambiente positivo em Nova York nesta manhã pode amenizar o impacto negativo na Bolsa em meio aos recuos do petróleo e de 2,03% do minério de ferro na bolsa de Dalian, que podem pressionar as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e da Vale (VALE3) respectivamente.

Mercado brasileiro

A queda dos juros dos Treasuries e do dólar no exterior pode trazer alívio à curva de juros e ao câmbio na abertura dos negócios. O EWZ, principal fundo de índice (ETF) do Brasil negociado em Wall Street, subia 0,96% no pré-mercado por volta das 6 horas.

Em meio a uma agenda econômica interna vazia, investidores devem monitorar falas do presidente Lula após uma trégua na alta no câmbio e dos juros futuros nos últimos dois dias. O silêncio do presidente Lula em crítica ao BC e o anúncio do corte de quase R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias em 2025 podem ditar o rumo dos negócios ao longo do dia.

O Ministério da Previdência Social prevê que a operação de revisão de benefícios sociais supervisionados pela pasta seja iniciada no próximo dia 23, segundo apurou o Broadcast. Um dos focos principais do pente-fino são os benefícios por incapacidade temporária, o antigo auxílio-doença, e permanente,que continuam sendo pagos irregularmente e podem ser cancelados.

*Com informações do Broadcast

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A JHSF Participações (JHSF3) concluiu a venda de participações minoritárias no Catarina Fashion Outlet – Expansão 3, no Shopping Ponta Negra e no Shopping Bela Vista para o Fundo de Investimento Imobiliário XP Malls por R$ 273,035 milhões. Os negócios tinham sido anunciados em 13 de maio de 2024.

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Com a conclusão da transação, a JHSF passou a deter 60,01% do Catarina Fashion Outlet, 18% do Shopping Ponta Negra e 11,70% do Shopping Bela Vista. A participação da JHSF no Shopping Bela Vista deverá ser reduzida a 1,00% após a conclusão da venda de 10,70% para os atuais sócios daquele empreendimento.

O fato relevante informa ainda que está em fase final a transação, entre a JHSF e o XP Malls, que resultará em uma participação do FII de 32,50% em sociedades detidas pela JHSF, que desenvolvem e irão operar o Shops Faria Lima (SFL), em São Paulo, pelo investimento de R$ 290,113 milhões.

A participação será formada mediante uma combinação entre aportes de R$ 170,113 milhões e a conversão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) com cláusula de conversão mandatória emitidos pela companhia, no valor de R$ 120 milhões.

A JHSF diz que os negócios estão alinhados com os objetivos estratégicos da companhia, de focar os investimentos em ativos de renda recorrente voltados ao público de alta renda e à reciclagem de capital.

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