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Ibovespa hoje: índice tem 1ª alta de agosto com suporte de bancos

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O Ibovespa hoje conseguiu registrar a sua primeira alta de agosto, com apoio das ações do setor financeiro, de grande peso para o índice. Nesta terça-feira (6), a principal referência da B3 registrou valorização de 0,80% aos 126.266,70 pontos, após oscilar entre máxima a 126.966,28 pontos e mínima a 125.261,37 pontos, com volume negociado de R$ 22,6 bilhões.

O dia foi de “calmaria”, após o pânico generalizado na segunda-feira (5), quando as principais Bolsas globais encerraram em baixa, com o temor por uma recessão nos Estados Unidos. Sob essa perspectiva, o VIX (Volatility Index em inglês, mais conhecido como “índice do medo”) chegou a disparar mais de 115% na data, alcançando a maior pontuação desde o anúncio do início da pandemia em março de 2020.

Nesta terça-feira, a sessão foi de recuperação. A Bolsa do Japão subiu 10,23%, após a queda de 12,40% observada na véspera. Nos Estados Unidos, os principais índices acionários também se recuperaram, com Nasdaq encerrando a sessão em alta de 1,03%, enquanto Dow Jones e S&P 500 avançaram 0,76% e 1,04%, respectivamente. Apesar dos temores relativos à economia dos Estados Unidos, o Goldman Sachs prevê que a atividade americana continue se expandido. Com isso, o banco mantém o preço-alvo do índice S&P 500 em 5.600 pontos para o final deste ano, um prêmio de cerca de 8% em relação ao nível atual.

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O dólar, por sua vez, encerrou o pregão em queda de 1,46% a R$ 5,6574, depois de dois dias de fechamento em alta. A recuperação do apetite ao risco no exterior e o tom duro da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) contribuíram para o recuo da moeda americana na sessão.

O texto da autoridade monetária jogou luz sobre alguns elementos que haviam gerado dúvidas no mercado após o comunicado da decisão da última quarta-feira (31). “A ata de julho foi mais dura, com ênfase para o parágrafo 25, em que o Comitê explicita, de forma unânime, a possibilidade de elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”, afirma Sérgio Goldenstein, Estrategista-chefe da Warren Investimentos.

Para alcançar a sua primeira alta de agosto, o Ibovespa também teve suporte das ações de grandes bancos. Os papéis do Itaú (ITUB4) subiram 2,22%, à espera do balanço do segundo trimestre. Já os ativos do Bradesco (BBDC3;BBDC4) voltaram a figurar entre as maiores altas do índice, depois de já terem subido mais de 7% na véspera diante do otimismo do mercado com o balanço do segundo trimestre da instituição.

As maiores altas do Ibovespa hoje

As três ações que mais valorizaram no dia foram Natura (NTCO3), Bradesco (BBDC3;BBDC4) e Multiplan (MULT3).

Natura (NTCO3): 3,53%, R$ 15,26

As ações da Natura (NTCO3) lideraram os ganhos do Ibovespa e encerraram em alta de 3,53% a R$ 15,26. O movimento ocorreu mesmo com o avanço dos juros futuros. Ao Broadcast, Hugo Queiroz, sócio da L4 Capital, explicou que o papel ganha tração pela expectativa de melhora dos números do segundo trimestre e uma possível cisão da Avon que, segundo ele, “também deixa o mercado mais animado”.

A NTCO3 está em alta de 2,21% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 5,92%.

Bradesco On (BBDC3): 3,42%, R$ 12,69

Bradesco Pn (BBDC4): 3,31%, R$ 14,06

As ações do Bradesco (BBDC3;BBDC4) ficaram entre as maiores altas do índice pelo segundo dia consecutivo. Na véspera, já tinham subido mais de 7% após o balanço da empresa animar o mercado. A instituição reportou lucro de R$ 4,716 bilhões no segundo trimestre deste ano, 7,77% acima da média das estimativas das sete casas (BTG Pactual, Citi, Safra, JPMorgan, XP, Goldman Sachs e Santander) consultadas pelo Prévias Broadcast, que era de R$ 4,376 bilhões.

A BBDC3 está em alta de 13,1% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 13,85%.

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A BBDC4 está em alta de 13,3% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 14,74%.

Multiplan (MULT3): 3,07%, R$ 25,55

Quem também se saiu bem foi a Multiplan (MULT3), que terminou o dia em alta de 3,07% a R$ 25,55. Nenhuma notícia específica sobre a companhia, no entanto, foi monitorada pelos investidores.

A MULT3 está em alta de 6,64% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 9,53%.

As maiores quedas do Ibovespa hoje

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Vamos (VAMO3), Pão de Açúcar (PCAR3) e Petz (PETZ3).

Vamos (VAMO3): -10,03%, R$ 8,07

As ações da Vamos (VAMO3) registraram a principal queda do Ibovespa, encerrando o pregão em baixa de 10,03% a R$ 8,07. O movimento ocorreu após a empresa divulgar seus resultados do segundo trimestre de 2024, quando registrou lucro líquido ajustado consolidado de R$ 205,5 milhões.

Para a Guide Investimentos, a companhia cresce em um ritmo menor que nos últimos anos, mas ainda bom. “No entanto, precisa agir com cautela dado o atual nível de alavancagem e focar nos esforços de recuperação dos resultados das concessionárias”, afirma Fernando Siqueira, analista da casa, em relatório.

A VAMO3 está em baixa de 6,49% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 19,86%.

Pão de Açúcar (PCAR3): -7,17%, R$ 2,85

Entre as principais baixas do índice, figuraram também as ações do Pão de Açúcar (PCAR3), que fecharam em baixa de 7,17% a R$ 2,85. O movimento foi de correção, após os papéis acumularem ganhos de 14,98% na véspera, com as expectativas de que o Casino venda suas ações da empresa sem pressa, transformando o Pão de Açúcar em uma companhia de capital pulverizado.

A PCAR3 está em alta de 7,55% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 29,8%.

Petz (PETZ3): -5,09%, R$ 3,54

Quem também sofreu no Ibovespa hoje foi a Petz (PETZ3), que encerrou em queda de 5,09% a R$ 3,54. “É uma empresa que se prejudica de um cenário com juros altos e a ata do Copom acabou reforçando a preocupação com um possível aperto monetário, já que os números de inflação têm vindo acima do esperado”, reforça Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da Eu me Banco.

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A PETZ3 está em alta de 1,14% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 10,38%.

*Com Estadão Conteúdo

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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