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Agronegócio

Balanço da Prio (PRIO3) surpreende, mas poderia ser ainda melhor; veja o motivo

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A Prio (PRIO3) reportou lucro líquido de US$ 272 milhões no segundo trimestre de 2024, um aumento de 48% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, segundo balanço divulgado na terça-feira (6).

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da petroleira alcançou US$ 584,78 milhões entre abril e junho deste ano, uma alta de 76% na base anual. Veja detalhes nesta matéria.

Análises do balanço da Prio

XP

A XP Investimentos disse que os resultados de Prio no segundo trimestre do ano superaram suas expectativas, destacando positivamente o fluxo de caixa da empresa.

Em relatório, os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm apontam que o Ebitda de US$ 546 milhões, com um aumento de 64% ano a ano e cerca de 14% trimestre a trimestre, superou as estimativas da casa em 5,4% e o consenso em cerca de 7%, devido a preços realizados acima do esperado.

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Dentre os destaques, a XP aponta o fluxo de caixa livre da empresa, com a dívida líquida reduzindo US$ 232 milhões trimestre a trimestre para US$ 909 milhões no final do segundo trimestre do ano. O fluxo de caixa livre para o acionista recorrente no trimestre foi de 2,8% do valor de mercado da empresa, equivalente a um yield (rendimento) anual de cerca de 11,3%. “Isso indica uma geração de caixa eficaz, apesar das atuais restrições de crescimento da produção”, apontam os analistas.

A corretora avalia, no entanto, que a greve do Ibama continua a ser o principal problema da companhia na atualidade. Eles avaliam ainda que o fim das restrições impostas, que atualmente atuam como um “infeliz” efeito colateral das exigências trabalhistas do Ibama, deve ser o principal catalisador para impulsionar a tese de investimento da Prio.

Ativa

O resultado da Prio no segundo trimestre superou as expectativas do analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman. Considerada a “top pick no setor de Oil & Gas” pela corretora, a empresa entregou números acima do esperado, apesar de problemas operacionais no período.

“No segundo trimestre de 2024, as maiores vendas e maiores preços do barril na comparação trimestral fizeram a Prio entregar receitas acima do que projetamos. Mesmo com um pequeno aumento nos lifting cost (custo de extração), a companhia conseguiu entregar um Ebitda e margem Ebitda superior às que estimamos. Ademais, seu lucro líquido também veio acima do que tínhamos para este trimestre”, avaliou Arbetman em relatório.

“Acreditamos assim que os investidores recepcionarão de forma positiva os resultados de Prio no segundo trimestre de 2024, que de alguma forma, voltam a relembrar a força da tese após semanas onde as ações vêm sofrendo em função da falta de obtenção de licenças do Ibama, que impedem tanto a execução de reparos nos campos atuais como o crescimento da produção através de novos projetos”, explicou.

De acordo com o analista, devido a falhas nos poços do campo de Tubarão Martelo, que foi interligado ao campo de Polvo, na bacia de Campos, houve uma queda de 4,6% na produção. A companhia segue no aguardo das licenças necessárias do Ibama para reparar os problemas que o campo apresentou. Para Arbetman, a expectativa é de que a Prio retome o nível de 100 mil boed assim que consiga as licenças necessárias. “Ainda assim, a empresa conseguiu superar as nossas expectativas e entregou bons números”, resumiu o analista.

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Nesta tarde, a Prio realiza videoconferência com analistas. De acordo com Arbetman, as atenções estarão voltadas para os avanços na extração do primeiro óleo de Wahoo; sobre as possibilidades em Albacora Leste; os próximos passos em Frade; e os reparos em Polvo-TBMT.

“Aguardamos ainda alguma sinalização sobre possíveis M&As (fusões e aquisições). Seguimos tendo Prio (PRIO3) como nossa a top pick no setor de Oil & Gas”, concluiu.

*Com informações do Broadcast

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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