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Agronegócio

Dólar hoje abre em queda com mercado de olho em dados econômicos e reunião de Lula com ministros

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Em semana movimentada no mercado, o dólar hoje abre em queda de 1,22%, sendo comercializado a R$ 5,4931. Nesta segunda-feira (12), os investidores estão de olho nas projeções do boletim Focus, do Banco Central (BC), nas falas do atual presidente do BC, Roberto Campos Netos, e do seu provável substituto, Gabriel Galípolo, além das reuniões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com seus ministros.

Na sexta-feira (9), o câmbio fechou em queda firme,  com recuo de 1,07%, cotado a R$ 5,515. Na mínima do dia, chegou a custar R$ 5,499. O alívio no mercado financeiro global, com a dissipação dos temores de recessão nos EUA, enfraquece a renda fixa americana, promovendo o investimento em ativos de maior risco e fortalecendo outras moedas.

A sinalização de relaxamento na postura sobre os juros pelo Banco do Japão (BoJ) tranquiliza investidores de carry trade, e a desmontagem dessas operações, impulsionada pela queda do iene, beneficia o real. A moeda americana também foi desvalorizada frente ao real, na sexta, apesar do prejuízo financeiro da Petrobras registrado no segundo trimestre deste ano e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegar ao teto da meta.

Mercado monitora encontro de Lula com ministros e falas de Campos Neto e Galípolo em evento

Das 9h às 11h, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir com os ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Haddad; da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo; da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e líderes do Congresso e do Senado.

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A partir das 11h, Lula deve se encontrar apenas com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Mais tarde, às 15h, o presidente deve se reunir com o ministro da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. Às 16h, Lula deve ter um encontro com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deve palestrar em um evento organizado pela Escola de Economia de São Paulo, da Faculdade Getulio Vargas (EESP/FGV), das 10h às 11h. O diretor de Assuntos Internacionais, Paulo Picchetti, também deve participar do evento, que será aberto à imprensa.

A partir das 11h30, Campos Neto deve se reunir para discutir assuntos institucionais com João Moreira Rato, professor convidado da Nova School of Business and Economics e presidente do Instituto Português de Corporate Governance. O diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, deve também estar presente na reunião.

Boletim Focus: mercado financeiro eleva estimativa de inflação em 2024 para 4,12%

Os economistas aumentaram as previsões para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 2024, mas reduziram as estimativas para 2025, conforme apontou o Boletim Focus do Banco Central. O boletim, que reúne as expectativas para os principais indicadores econômicos do Brasil, mostrou que a previsão para a Selic no fim de 2024 e de 2025 permaneceu estável.

Inflação
A expectativa para a inflação em 2024 subiu de 4,12% para 4,20%, após o IPCA ter acelerado para 0,38% em julho, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (11). Este aumento foi o maior para o mês desde 2021 e marcou uma retomada do ritmo de aceleração, após uma desaceleração para 0,21% em junho.

Para 2025, a estimativa foi reduzida de 3,98% para 3,97%, após um aumento na semana anterior. A previsão para 2026 permaneceu estável em 3,60%, mantendo o mesmo patamar das semanas anteriores.

A expectativa para a Selic, a taxa básica de juros, foi mantida em 10,50% no fim de 2024, como na semana passada. Para o final de 2025, a estimativa permaneceu em 9,75%, seguindo o avanço da semana anterior. A previsão para a Selic no fim de 2026 também permaneceu estável em 9,00%. Na semana passada, o Banco Central indicou que pode elevar a Selic se necessário.

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, participarão hoje de eventos que podem fornecer pistas sobre os próximos passos na política de juros.

PIB
A previsão para o crescimento da economia, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), continuou em 2,20% para 2024, sem alterações em relação à semana passada. Para 2025, a estimativa se manteve em 1,92%, após uma queda na semana passada. Para 2026, a projeção foi mantida em 2%.
Dólar
A expectativa para o dólar permaneceu em R$ 5,30 no fim de 2024, mantendo-se estável em relação à semana passada. A previsão para o dólar também foi mantida em R$ 5,30 no final de 2025 e em R$ 5,25 para o fim de 2026.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

Escolhas do editor

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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