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Agronegócio

Isa Cteep (TRPL4): BTG eleva preço-alvo das ações de olho nos dividendos

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O BTG Pactual atualizou a recomendação para a Isa Cteep (TRPL4) com o objetivo de incorporar os recentes resultados do segundo trimestre, os números finais do último ciclo da Receita Anual Permitida (RAP) e a última revisão tarifária das linhas renovadas em 2013.

Após esses ajustes, o banco elevou o preço-alvo das ações da transmissora de energia de R$ 22 para R$ 25, mantendo a recomendação neutra. “Os papéis da Isa Cteep devem ser negociados a uma Taxa Interna de Retorno (TIR) real implícita de 7% (contra 6% para os títulos do Tesouro brasileiro)”, explicam os analistas João Pimentel, Gisele Gushiken, Maria Resende e Luis Mollo do banco em relatório.

A casa afirmou que a Isa Cteep tem conseguido gerar receitas adicionais por meio de projetos de reforço e modernização com os leilões de transmissão ainda altamente competitivos. “Nos recentes leilões de transmissão, observamos uma relação RAP/capex (investimento) média de 8-9%, enquanto as relações de reforço e modernização são muito mais geradoras de valor, com 14%. A empresa foi capaz, por exemplo, de incorporar quase R$ 2,5 bilhões em capex no último ciclo de revisão tarifária, o que se traduziu em R$367 milhões em RAP adicional, ou um índice de 14,6%”, observam os analistas.

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Para o próximo ciclo de revisão tarifária, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já aprovou R$ 5 bilhões em investimentos a serem implementados até 2028, que foram incorporados à análise do BTG. Para ciclos tarifários futuros, a casa assume que o capex da Cteep estará em linha com a depreciação regulatória.

Outro fator levado em consideração pelos analistas foi a atualização do componente econômico entre os ciclos de 2028-29 e 2033-34, que aumentou de R$ 125 milhões (ajustado pela inflação) para R$ 353 milhões anualmente, com relação aos recebíveis da Rede Básica do Sistema Existente (RBSE). No entanto, os termos do componente financeiro da RBSE ainda estão em discussão na Aneel.

“Em nosso cenário base, ainda assumimos a metodologia atual da RBSE. Se incorporássemos os termos da Nota Técnica 85/2022 da Aneel, que questiona o custo de capital usado para remunerar as indenizações entre 2017 e 2020, nosso preço-alvo cairia em R$ 1,5/ação”, afirma o banco.

O BTG ressalta ainda que assumiu os benefícios fiscais dos pagamentos de Juros Sobre Capital Próprio (JCP), enquanto o descasamento do fundo de pensão da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) se traduz em um impacto negativo no Valor Presente Líquido (VPL) de R$ 642  milhões.

O que esperar dos dividendos da Isa Cteep

Segundo o banco, a política de dividendos da Isa Cteep estabelece um payout (porcentagem de lucro líquido distribuído aos acionistas) mínimo de 75% dos lucros regulatórios se a alavancagem permanecer abaixo de 3x dívida líquida/EBITDA. A alavancagem atingiu 2,5x no segundo trimestre. O BTG estima um payout de 75% relacionado aos lucros regulatórios para 2024.

“No entanto, ao fazer isso, vemos a alavancagem saltando acima de 3x dívida líquida/EBITDA em 2025, o que forçaria a empresa a reduzir seu payout (dividend yield, isto é, rendimentos do dividendo menos atraentes). Em nossas projeções, a empresa teria de reduzir significativamente seu payout em 2025-27 para 25-50% a fim de trazer a alavancagem de volta para menos de 3x dívida líquida/EBITDA”, ressaltam os analistas em relatório.

Participação acionária da Eletrobras

No mês passado, a Eletrobras (ELET3; ELET6) vendeu 93 milhões de ações PN por meio de uma oferta secundária a R$ 23,5/ação, reduzindo sua participação total na transmissora de 36% para 22%. Segundo o banco, isso pode impactar as ações devido ao risco de pressão relacionado a futuros desinvestimentos da Eletrobras.

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“Se a Eletrobras fosse se desfazer totalmente da Isa Cteep (TRPL4), isso representaria uma pressão sobre as ações de aproximadamente de R$ 3,67 bilhões a preços atuais”, afirma o banco.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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