Agronegócio
MRV (MRVE3) reverte prejuízo com lucro milionário no 2º Tri; veja balanço
A MRV&Co (MRVE3) teve lucro líquido ajustado consolidado de R$ 29,3 milhões no segundo trimestre de 2024. O resultado representa uma reversão na comparação com o mesmo período de 2023, quando o grupo teve prejuízo de R$ 20,3 milhões no mesmo critério.
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A melhora do conglomerado de empresas imobiliárias está relacionada a um quadro com receita crescente pelo recorde de vendas de imóveis, ajudado pela melhora nas condições no Minha Casa Minha Vida (MCMV). Soma-se a isso a estabilidade nos custos de construção e a subida nos preços de venda dos apartamentos, com ganhos de margens.
Separadamente, houve lucro nas divisões de negócio MRV (R$ 76,1 milhões) e Luggo (R$ 28,9 milhões). Por outro lado, prejuízo em Resia (R$ 61,2 milhões) e Urba (R$ 14,5 milhões).
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O resultado no critério ajustado exclui R$ 100,6 milhões em despesas contábeis (sem efeito no caixa) com o mecanismo de equity swap (troca de fluxos de pagamentos futuros entre duas partes), referente à operação de recompra da ações da companhia mediante instrumento financeiro derivativo, além da marcação a mercado desses instrumentos.
Considerando esses efeitos, a MRV&CO teve prejuízo líquido consolidado de R$ 71,3 milhões, e a MRV, prejuízo de R$ 24,6 milhões (o ajuste não influencia o resultado das outras divisões de negócios).
A receita líquida consolidada totalizou R$ 2,287 bilhões, aumento de 25% na mesma base de comparação anual, em virtude do aumento das vendas de imóveis e da evolução da produção.
A margem bruta consolidada foi de 26,4%, avanço de 4,2 pontos porcentuais. A margem bruta da operação da construtora foi de 26,0%, expansão de 3,9 pontos porcentuais, ajudada pelo aumento na receita e pela diluição de custos.
A empresa também divulga a margem estimada com o resultado dos exercícios futuros da MRV (chamada de margem REF). Ela foi a 42%, avanço de 4,8 pontos porcentuais – o que aponta para uma tendência de melhora da lucratividade nos próximos balanços à medida em que a receita com a evolução das obras for apurada.
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As despesas operacionais consolidadas alcançaram R$ 454,6 milhões, aumento de 55%. Dentro desta linha, as despesas comerciais foram de R$ 193 milhões (alta de 1,5%), enquanto as despesas gerais e administrativas foram de R$ 172 milhões (crescimento de 7,5%). O que pesou aí foi a linha de ‘outras despesas’, afetada por uma despesa adicional de R$ 58,4 milhões, cuja origem não foi detalhada no documento.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa líquida de R$ 194 milhões, revertendo o desempenho positivo de um ano antes. Já a margem líquida ajustada foi a 1,3% no critério ajustado. Sem ajuste, foi negativa em 3,1%.
Nas operações do Brasil (MRV, Luggo e Urba), a MRV&CO fechou junho com dívida líquida de R$ 2,590 bilhões, baixa de 23% na comparação anual, e alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) de 45,3%.
Na operação dos Estados Unidos (Resia), a dívida líquida atingiu R$ 3,6 bilhões, alta de 68%, com alavancagem de 188,5%.
Conforme já divulgado, a MRV&Co expandiu os lançamentos e as vendas no segundo trimestre deste ano de modo relevante, sustentada pelos negócios dentro do Minha Casa Minha Vida.
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No segmento de incorporação, os lançamentos foram de R$ 2,236 bilhões, alta de 73,7% na comparação anual. As vendas líquidas atingiram R$ 2,539 bilhões, expansão de 14,1%. Esse foi o maior volume de vendas líquidas da história da MRV&Co (MRVE3).
*Com informações do Broadcast
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Agronegócio
Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto
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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.
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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.
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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.
A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.
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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.
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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.
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Agronegócio
Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15
O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.
Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).
Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.
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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.
Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.
Cenário externo
Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.
Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.
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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.
A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.
Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.
Agronegócio
Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.
Cenários
A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.
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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.
No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.
Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.
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Perspectivas
Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.
Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.
Indicadores
Brasil
Caged (Jul)
Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas
Estados Unidos
Estoques de petróleo bruto
Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris
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