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Agronegócio

Dólar hoje abre em queda com aposta de investidores sobre juros do Fed

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O dólar hoje abriu em queda de 0,85%, sendo comercializado a R$ 5,449. Os investidores projetam, nesta quarta-feira (14), que os dados de inflação dos Estados Unidos manterão o Federal Reserve (Fed, o banco americano) na trajetória de reduzir as taxas de juros no próximo mês.

Os agentes financeiros se mostravam cautelosos antes da divulgação dos dados de inflação dos EUA, prevista para as 9h30 (horário de Brasília). Espera-se que os números revelem um aumento de 0,2% nos preços ao consumidor em julho, na comparação mensal, após uma queda de 0,1% no mês anterior.

O índice do dólar, que avalia o desempenho da moeda norte-americana em relação a uma cesta de seis outras moedas, registrava queda de 0,13%, a 102,480. Na terça-feira, o índice já havia recuado 0,5%, quando o aumento dos preços ao produtor ficou abaixo do esperado, reforçando as expectativas de que o Fed cortará os juros no próximo mês.

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No cenário doméstico, o mercado ainda avalia as falas do atual diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, na véspera. Durante um evento promovido pela Warren Rena, em São Paulo, ele falou que a possibilidade de aumento na taxa Selic continua sendo considerada pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Galípolo destacou que o Banco Central (BC) fez uma transição em sua comunicação, saindo de um ciclo de cortes nos juros e passando a sinalizar a possibilidade de manter uma taxa mais restritiva por um período prolongado. No entanto, segundo ele, essa mensagem foi interpretada como a exclusão da possibilidade de uma alta nos juros. “Isso não reflete o diagnóstico do Copom. A alta está, sim, em consideração pelo Copom, e estamos aguardando para ver como as condições evoluem”, afirmou.

Galípolo reiterou que o BC não forneceu qualquer indicação sobre as decisões futuras nas próximas reuniões do Copom. “Em nenhum momento quero que minha fala sugira algo diferente do que está na ata”, disse durante o evento. “A ata deixa claro que não oferecemos nenhum tipo de ‘guidance’ para a próxima reunião. Estamos abertos a todas as possibilidades”, reforçou, sem descartar nenhuma opção para o encontro do colegiado.

De acordo com Galípolo, o Copom continuará analisando os dados disponíveis para decidir sobre a taxa básica Selic, atualmente em 10,50% ao ano. “Não existe um único dado que será determinante”, acrescentou. Ele também ressaltou que, se em algum momento a interpretação dos documentos do BC divergir das intenções dos diretores, cabe à instituição esclarecer.

Substituição de Campos Neto

Quando questionado sobre a possibilidade de substituir Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central, Galípolo se distanciou do tema. “O presidente do BC é Roberto Campos. A única pessoa que pode nomear o presidente do BC é o presidente da República”, afirmou. Até o final do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve indicar o substituto de Campos Neto e mais dois novos diretores para o BC, conforme a lei de autonomia da instituição.

Sobre a chegada de novos dirigentes ao BC, Galípolo mencionou que compreende a necessidade de conquistar credibilidade. “Até porque somos menos conhecidos do que os diretores que já estão no BC”, disse. “É importante que minhas falas e ações sejam coerentes”, acrescentou em outro momento.

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As movimentações recentes tanto no exterior quanto no Brasil têm levado o câmbio a abrir e fechar em queda desde a semana passada. Com mínima a R$ 5,4485 nos minutos finais de negócios, o dólar ontem encerrou a sessão em queda de 0,85%, cotado a R$ 5,4495 – menor valor de fechamento desde 16 de julho (R$ 5,4294). Foi o sexto pregão seguido de baixa da moeda americana, que já acumula desvalorização de 3,64% em agosto. Do nível de R$ 5,7414 no fechamento do último dia 5 para cá, o dólar já caiu 5,08%.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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