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Agronegócio

Ibovespa hoje: índice renova recorde pelo 2° dia seguido e Braskem (BRKM5) lidera ganhos

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O Ibovespa hoje renovou pelo segundo dia seguido seu recorde histórico de encerramento, alcançando a marca inédita de 136 mil pontos. Após chegar a operar no campo negativo pela manhã, o índice se recuperou ao longo da tarde desta terça-feira (20) e terminou a sessão em alta de 0,23%, aos 136.087,41 pontos. Durante o pregão, oscilou entre máxima a 136.329,80 pontos e mínima a 135.311,69 pontos, com volume negociado de R$ 21,2 bilhões.

Com o desempenho, os ganhos da principal referência da B3 sobem para 1,42% em 2024. Quem observasse o Ibovespa em meados de junho, quando o índice chegou à mínima de 119,1 mil pontos, não acreditaria que ele estaria alcançando máximas históricas agora. Explicamos nesta reportagem o que levou a Bolsa brasileira a ir da “lama” ao recorde de encerramento. Por trás do maior otimismo, estão as apostas por um primeiro corte de juros nos Estados Unidos na reunião do Federal Reserve (Fed) do dia 18 de setembro.

Na segunda-feira (19), quando atingiu seu maior nível de fechamento pela primeira vez, o Ibovespa não estava sozinho. Segundo dados de Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, outros dez índices da B3 também atingiram seus picos, refletindo um período de grande otimismo no mercado acionário brasileiro.

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Quem também registrou suas maiores pontuações históricas na data foram: Índice Financeiro (IFNC), Índice de Utilidades Públicas (UTIL), Índice Brasil Amplo (IBRA), Índice Brasil (IBXX), Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT), Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG), Índice MidLarge Cap (MLCX), Índice de Blue Chips (IBXL), Índice de Dividendos (IDIV) e Ibovespa Smart Dividendos (IBSD).

“Esses índices representam uma variedade de setores, sugerindo que o movimento de alta foi bastante disseminado entre diferentes segmentos da economia”, afirma Rivero. “No entanto, setores como o de consumo ainda enfrentam dificuldades para recuperar suas máximas históricas”, pondera. O Índice de Consumo (ICON), por exemplo, está 47,13% abaixo do seu recorde registrado em 23 de janeiro de 2020.

Nesta terça-feira, papéis de grandes bancos contribuíram para a renovação de recorde do Ibovespa. Santander (SANB11) puxou o movimento de alta, em valorização de 1,04%, com Itaú (ITUB4) logo atrás, em avanço de 0,73%. Entre as ações de maior peso, Vale (VALE3) também foi bem no pregão, subindo 0,39%. Já a Petrobras (PETR3;PETR4) destoou dos maiores nomes da Bolsa brasileira. Enquanto as ações ordinárias (PETR3) recuaram 0,36%, as preferenciais (PETR4) caíram 0,39%.

Em Nova York, o dia foi negativo para os principais índices acionários. Nasdaq finalizou a sessão em baixa de 0,33%, enquanto Dow Jones e S&P 500 registram perdas de 0,15% e 0,20%, respectivamente. Os investidores aguardam a ata da reunião de julho do Fed, que será divulgada na quarta-feira (21). O discurso do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole na sexta-feira (23), também fica no radar, enquanto o mercado espera novas sinalizações sobre o corte de juros no país.

O dólar, por sua vez, encerrou em alta de 1,31% a R$ 5,4831 nesta terça-feira. O movimento foi de ajuste técnico, já que o real ainda acumula valorização de 3% em relação à divisa americana no mês de agosto. “A subida da moeda estadunidense hoje também foi resultado da aversão ao risco por parte dos investidores, que aguardam o que o Fed tem a dizer a respeito das perspectivas para as taxas de juros no país”, destaca Felipe Castro, planejador financeiro e sócio da Matriz Capital.

As maiores altas do Ibovespa hoje

As três ações que mais valorizaram no dia foram Braskem (BRKM5), Klabin (KLBN11) e Petz (PETZ3).

Braskem (BRKM5): 3,15%, R$ 17,71

As ações da Braskem (BRKM5) registraram a principal alta do Ibovespa nesta terça-feira, finalizando o pregão em valorização de 3,15% a R$ 17,71. O movimento ocorreu após o Citi elevar a recomendação da empresa para compra/alto risco. A decisão veio após a divulgação dos resultados do segundo trimestre da companhia, que ficaram ligeiramente acima das estimativas do banco.

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A BRKM5 está em alta de 0,91% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 18,98%.

Klabin (KLBN11): 3,1%, R$ 21,95

Quem também se saiu bem nesta terça-feira foi a Klabin (KLBN11), que subiu 3,1% a R$ 21,95. Os papéis da companhia foram impulsionados pelo movimento de valorização do dólar, que tende a beneficiar empresas exportadoras.

A KLBN11 está em alta de 0,97% no mês. No ano, acumula uma valorização de 12,74%.

Petz (PETZ3): 3%, R$ 4,81

Outro destaque positivo foi a Petz (PETZ3), que avançou 3% a R$ 4,81. Investidores seguem reagindo positivamente ao anúncio de um acordo de associação com a Cobasi para junção de negócios. Na segunda-feira (19), os papéis chegaram a disparar 23,87%, liderando os ganhos do Ibovespa na sessão.

A PETZ3 está em alta de 37,43% no mês. No ano, acumula uma valorização de 21,77%.

As maiores quedas do Ibovespa hoje

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram CVC (CVCB3), Assai (ASAI3) e LWSA (LWSA3).

CVC (CVCB3): -4,67%, R$ 2,04

Os papéis da CVC (CVCB3) registraram a principal queda do Ibovespa, finalizando a sessão em baixa de 4,67% cotados a R$ 2,04. As ações, que tendem a ser penalizadas por ciclos de aperto monetário, foram pressionadas pela alta nos juros futuros longos nesta terça-feira.

A CVCB3 está em alta de 12,09% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 41,71%.

Assai (ASAI3): -4,58%, R$ 10,22

Entre as principais quedas do pregão, também estiveram as ações do Assai (ASAI3), que encerraram o dia em baixa de 4,58% a R$ 10,22. Os papéis da rede de supermercados também foram penalizados pelo avanço dos juros futuros longos.

A ASAI3 está em alta de 4,07% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 24,46%.

LWSA (LWSA3): -3,83%, R$ 5,02

Outro destaque negativo do Ibovespa hoje foi a LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, que recuou 3,83% a R$ 5,02. “A LWSA3 se desvalorizou devolvendo parte da forte alta registrada na sessão anterior, em um movimento tipicamente técnico, de realização de lucros”, afirma Castro, da Matriz Capital.

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A LWSA3 está em alta de 14,09% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 16,47%.

*Com Estadão Conteúdo

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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