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Inovação no Brasil: o papel crucial da IA e da comunicação entre TI e negócios

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A inovação não é apenas uma palavra da moda. Mais que isso, é um componente crítico para o crescimento das organizações. No entanto, as empresas muitas vezes têm dificuldades para implementar a inovação que dizem interessar-lhes. Para realmente conseguir isso, as companhias deveriam considerar duas estratégias muito claras: utilizar a IA generativa (GenAI) para abordar tarefas específicas e construir uma relação sólida impulsionada pela comunicação entre os tomadores de decisões da empresa e o departamento de TI.

A integração da GenAI nas diferentes unidades de negócio de uma empresa e seu departamento de TI pode ser o catalisador de uma nova era de inovação, desde que os canais de comunicação permaneçam abertos e os objetivos estejam alinhados. A GenAI continua crescendo como uma força transformadora e o futuro parece muito promissor. A alta administração está particularmente entusiasmada com seu potencial e vê a GenAI como uma ferramenta para superar barreiras à inovação, melhorar a segurança, descobrir novas fontes de receita e reduzir custos.

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Definitivamente, a GenAI transformará significativamente as indústrias no futuro, e isso é percebido por 88% dos entrevistados brasileiros na pesquisa Catalisador de Inovação, da Dell Technologies. Embora no Brasil, 86% dos líderes de TI e de negócios consultados se reconheçam bem posicionados competitivamente, 39% experimentam incerteza sobre como será sua indústria nos próximos três a cinco anos. Por exemplo, 37% dos entrevistados informam que têm dificuldades para manter o ritmo e citam a falta do talento adequado (33%), a privacidade dos dados e as preocupações de cibersegurança (36%) e a falta de orçamento (25%) como desafios que enfrentam para impulsionar a inovação.

Superando as barreiras

O caminho a seguir é complexo, mas as organizações latino-americanas têm claros os elementos que podem melhorar para alcançar níveis mais altos de inovação. 57% dos entrevistados do Brasil reconhecem que devem investir em tecnologia moderna e escalável para realmente alcançar uma mudança.

Adicionalmente, chama a atenção que 57% dos participantes asseguram que para alcançar uma verdadeira inovação é necessário fortalecer a relação entre os tomadores de decisões empresariais e seu departamento de TI. No dinâmico mundo da tecnologia e dos negócios, a relação entre os tomadores de decisões de TI (ITDM, na sigla em inglês) e os responsáveis pela tomada de decisões empresariais (BDM, na sigla em inglês) é crucial. Esta relação frequentemente se vê tensa por uma dessalinização de prioridades e falta de comunicação, o que pode conduzir a um estancamento da inovação.

Segundo a pesquisa, no Brasil, por exemplo, 65% dos BDMs costumam considerar que têm razões para excluir o departamento de TI das discussões estratégicas da organização. Este número é similar em todo o mundo, já que, a nível global, por exemplo, 81% dos BDMs frequentemente excluem os ITDMs das discussões estratégicas. A chegada da GenAI tem o potencial de ampliar essa brecha, já que os ITDMs põem grande ênfase em suas capacidades transformadoras, enquanto os BDMs podem não compartilhar o mesmo entusiasmo.

A chave para superar essa divisão reside em inter-relações deliberadas nas quais ambas as partes se unem para compartilhar suas perspectivas. Os ITDMs aportam uma mentalidade estratégica e orientada ao futuro, centrando-se no potencial a longo prazo das tecnologias emergentes. Os BDMs, por outro lado, oferecem um enfoque tático, concentrando-se na aplicação imediata e impacto nas operações comerciais. Estas prioridades são complementares e podem se apoiar para que se produza uma inovação real.

As pessoas no centro

A todo o discurso sobre GenAI e a inovação falta um componente crítico: as pessoas. Empoderar a força de trabalho é crucial se as empresas desejam ser inovadoras em vez de simplesmente acreditar que o são. De acordo com o estudo, as organizações de todo o mundo dizem que seu desafio número um para impulsionar uma inovação bem-sucedida é a falta de talento com as habilidades e competências adequadas.

No Brasil, por exemplo, 89% das organizações têm funcionários que enfrentam desafios para impulsionar a inovação. A fluência em IA, a agilidade e o desejo de aprendizado, assim como o pensamento empreendedor, juntamente com habilidades críticas para a tomada de decisões, precedem o pensamento criativo como as principais habilidades e competências para os próximos 5 anos.

Diante desse panorama, resulta fundamental promover a educação e capacitação contínua por parte dos trabalhadores. Cultivar uma cultura onde se valorizam as ideias inovadoras, garante que os funcionários estejam alinhados com a missão da organização, sejam adaptáveis à mudança, resilientes frente ao fracasso e, finalmente, mantenham uma clara missão de integrar a inovação em todos os processos. Esses fatores juntos definitivamente conduzirão ao sucesso das pessoas e de toda a organização.

Em geral, embora já tenhamos traços claros do interesse em inovar nas organizações do Brasil, ainda há desafios a superar. Priorizar uma relação de colaboração entre ITDMs e BDMs, juntamente com um uso realista e apropriado da GenAI, nos permitirá seguir avançando. Resulta urgente, portanto, interiorizar essa nova realidade e começar a agir de imediato, caso contrário as organizações correrão o risco de ficar para trás em relação aos seus concorrentes em um futuro próximo.

Escolhas do editor

Luis Goncalves é presidente da Dell Technologies para América Latina

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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