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Agronegócio

Ibovespa hoje quebra novo recorde com impulso das ações da Vale (VALE3) e setor metálico

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O Ibovespa hoje bateu o terceiro recorde consecutivo de fechamento, mantendo seu impulso devido aos ganhos de ações ligadas ao minério de ferro. A principal referência da B3 fechou esta quarta-feira (21) em alta de 0,28%, aos 136.463,65 pontos. Pela manhã, chegou a superar a marca inédita de 137 mil pontos, atingindo máxima a 137.039,55 pontos. O giro financeiro da sessão foi de R$ 21,4 bilhões.

A atenção esteve concentrada na ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed). O documento revelou como a “vasta maioria” dos membros da autoridade monetária acredita ser apropriado cortar a taxa básica de juros no próximo encontro, caso os dados econômicos continuem vindo dentro do esperado. Assim como no comunicado, foi reconhecido que houve progressos recentes na evolução da inflação, gerando mais confiança de que a trajetória aponta para o atingimento da meta de 2% ao ano.

“A ata ratifica a visão do mercado de que o ciclo de cortes de juros de fato irá iniciar em setembro. Corrobora também com as análises de que o balanço de riscos está mais pesado no mercado de trabalho do que na inflação. O que permanece em aberto é o tamanho do corte das taxas”, analisa Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad.

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Após a divulgação da ata, as Bolsas de Valores de Nova York fecharam em alta. Nasdaq subiu 0,57%, enquanto Dow Jones e S&P 500 avançaram 0,14% e 0,42%, respectivamente. O pregão também foi marcado pelas atualizações em baixa de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que ampliaram a possibilidade de corte mais incisivo de juros no país em setembro.

A revisão anual do principal relatório de empregos do país, conhecido como payroll, apontou corte de 818 mil no cálculo de geração total de vagas nos doze meses até março de 2024, segundo documento preliminar divulgado pelo Departamento do Trabalho do país. “O mercado viu esses dados de forma positiva e eles também impulsionaram os índices americanos para cima”, afirma Fabio Louzada, economista e fundador da Eu me Banco.

Na B3, a alta desta quarta-feira foi impulsionada pelo setor metálico em dia de recuperação de preços para o minério de ferro na Ásia. A Vale (VALE3), ação de maior peso para o Ibovespa, subiu 1,92%. Em Dalian, na China, o contrato mais negociado do minério, para janeiro de 2025, subiu 4,58%, para nível correspondente a US$ 104 por tonelada. E, em Cingapura, a alta foi de 3%, com o principal contrato a US$ 98,30 por tonelada.

A valorização proporcionada pelo setor de mineração e siderurgia compensou o efeito mais uma vez negativo da Petrobras (PETR3;PETR4). Enquanto os papéis preferenciais da estatal (PETR4) encerraram em queda de 0,60%, os ordinários (PETR3) recuaram 0,88%. O movimento acompanhou o desempenho do petróleo, que fechou em queda pelo quarto pregão consecutivo.

As maiores altas do Ibovespa hoje

As três ações que mais valorizaram no dia foram CVC (CVCB3), Petz (PETZ3) e Gerdau (GGBR4).

CVC (CVCB3): 12,75%, R$ 2,3

As ações da CVC (CVCB3) lideraram os ganhos do Ibovespa nesta quarta-feira e encerraram o dia em alta de 12,75% a R$ 2,3. O movimento ocorreu após a notícia de que os fundos de investimento sob a gestão da WNT passaram a deter 26.333.100 ações ordinárias da empresa, o equivalente a 5,01% do capital social. Segundo a gestora, os investimentos não objetivam alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia.

Anteriormente, o polêmico investidor Nelson Tanure usou a estrutura da WNT para adquirir participações em outras companhias, como a Light (LIGT3) e TC. O empresário, no entanto, negou estar à frente da aquisição dos papéis da CVC.

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A CVCB3 está em alta de 26,37% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de -34,29%.

Petz (PETZ3): 7,07%, R$ 5,15

Outro destaque positivo do pregão foi a Petz (PETZ3), que subiu 7,07% a R$ 5,15, ainda apoiada no anúncio da fusão com a Cobasi, feito na última sexta-feira (16).

A PETZ3 está em alta de 47,14% no mês. No ano, acumula uma valorização de 30,38%.

Gerdau (GGBR4): 3,83%, R$ 18,43

Quem também se saiu bem foi a Gerdau (GGBR4), que encerrou em alta de 3,83% a R$ 18,43, respaldada na forte valorização do minério de ferro. O contrato mais negociado da commodity no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para janeiro de 2025, fechou em alta de 4,58%, cotado a 742 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 104,02.

A GGBR4 está em alta de 1,65% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de -4,51%.

As maiores quedas do Ibovespa hoje

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Assaí (ASAI3), Dexco (DXCO3) e Cogna (COGN3).

Assaí (ASAI3): -3,42%, R$ 9,87

As ações do Assaí (ASAI3) tiveram o pior desempenho do Ibovespa nesta quarta-feira, finalizando a sessão em baixa de 3,42% a R$ 9,87. Os ativos, mais ligados à economia doméstica, foram penalizados pelo avanço dos juros futuros longos. “Além disso, com o mercado precificando a possibilidade de uma alta na Selic, as empresas que têm um endividamento muito alto e vinham se recuperando são penalizadas”, diz Gustavo Bertotti, diretor de Renda Variável da Fami Capital.

A ASAI3 está em alta de 0,51% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 27,05%.

Dexco (DXCO3): -2,29%, R$ 8,11

As ações da Dexco (DXCO3) também estiveram entre as principais perdas do índice, encerrando em baixa de 2,29% a R$ 8,11. Ativos cíclicos (mais sensíveis ao ciclo econômico) sofrem à medida em que o mercado aposta majoritariamente numa alta da taxa Selic.

A DXCO3 está em alta de 10,94% no mês. No ano, acumula uma valorização de 1,37%.

Cogna (COGN3): -2,11%, R$ 1,39

Entre as maiores quedas do Ibovespa hoje, figuraram também as ações da Cogna (COGN3), que fecharam em desvalorização de 2,11%, sendo negociadas a R$ 1,39. Os papéis também sofreram pelo avanço dos juros futuros longos.

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A COGN3 está em baixa de 8,55% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 60,17%.

*Com Estadão Conteúdo

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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