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Agronegócio

Por que o homem mais rico da Europa investe uma fortuna em startups de IA?

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Poucas áreas de negócios permanecem intocadas pela influente família de Bernard Arnault, homem mais rico da Europa. A LVMH é o negócio mais conhecido da família e seu vasto império da moda de luxo possui marcas como Louis Vuitton, Christian Dior, Tag Heuer, entre outras.

Mas o alcance dos Arnault vai muito além das marcas de alto padrão. Por exemplo: o patriarca Bernard Arnault comprou um bistrô parisiense três estrelas antes das Olimpíadas de Paris, evento que teve a LVMH como uma das maiores patrocinadoras. Outras aquisições, como a da primeira loja de departamentos do mundo, Le Bon Marché, aconteceram décadas atrás.

Alguns dos interesses mais recentes de Arnault estão longe do varejo ou do luxo, no entanto. Acontece que o homem mais rico da Europa tem investido discretamente em IA, em meio a um surto de interesse pela nova tecnologia.

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Aglaé Ventures, um fundo de investimento em tecnologia pertencente ao escritório da família Arnault, investiu em cinco empresas de IA este ano, conforme relatado pela CNBC, citando dados da plataforma de gestão de patrimônio privado Fintrx.

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As rodadas de financiamento dessas empresas totalizaram US$ 300 milhões, de acordo com a Fintrx, embora não esteja claro quanto disso foi contribuído pelo VC de Arnault.

Conheça as startups apoiadas por Arnault

A maior das cinco rodadas de financiamento de 2024 foi na H, uma startup francesa que visa melhorar a produtividade dos trabalhadores. A empresa, cofundada por um pesquisador de Stanford e quatro ex-alunos do Google DeepMind, levantou US$ 220 milhões em financiamento inicial em maio, do qual a Aglaé fez parte. Outras personalidades conhecidas dos negócios, como o ex-CEO do Google Eric Schmidt, também apoiaram a H Company.

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Borderless AI, uma startup canadense de gestão de recursos humanos, levantou US$ 27 milhões liderados pela Aglaé e Susquehanna, enquanto o aplicativo parisiense de edição de IA Photoroom recebeu US$ 43 milhões em financiamento. Lamini, uma startup de IA empresarial, e Proxima, uma plataforma de marketing digital, estavam entre as outras empresas que receberam um impulso de financiamento do fundo de investimento de propriedade de Arnault.

Agache e Aglaé não retornaram imediatamente o pedido de comentário da Fortune.

Certamente, a Aglaé vem investindo em empresas de tecnologia muito antes do recente boom da IA gerativa – por exemplo, fez parte de rodadas de financiamento em 2017 e 2019 também, de acordo com a Fintrx. A firma de capital de risco francesa fez mais de 150 investimentos nos últimos sete anos. A Back Market, revendedora francesa de gadgets, é um dos unicórnios apoiados pela Aglaé.

Onde mora Bernard Arnault, uma das pessoas mais ricas do mundo?

Os Arnault são conhecidos por sua influência no mundo do luxo, mas seu escritório de família está envolvido em investimentos tecnológicos há quase duas décadas. Foi um dos primeiros investidores na Netflix, Spotify e Slack.

O interesse do CEO da LVMH em IA não se limita apenas a startups. O conglomerado de luxo vem integrando IA em seus negócios com uma parceria com o Google Cloud. A empresa tem contribuído para o assunto por meio de seu LVMH Data AI Summit anual e premiando empresas de tecnologia inovadoras que ajudam a mudar a indústria da moda.

Como outros, os Arnault, do homem mais rico da família, apenas querem fazer parte do jogo à medida que a IA continua a crescer em potencial e popularidade.

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Esta história foi originalmente publicada em Fortune.com

c.2024 Fortune Media IP Limited
Distribuído por The New York Times Licensing Group

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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