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Estouro de quase R$ 200 trilhões deve provocar boom no preço do Bitcoin

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O preço do bitcoin oscilou muito nas últimas semanas. Depois de cair da máxima histórica de mais de US$ 70 mil (R$ 385 mil), atingida em março deste ano, a criptomoeda recuperou-se para a marca de US$ 60 mil (R$ 330 mil) recentemente.

Por um lado, aumentam os temores sobre a crescente dívida pública de US$ 35 trilhões (R$ 192 trilhões) dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o bilionário Elon Musk alerta sobre a “destruição” do dólar, o que poderia “levar o país à falência” .

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De outro, os investidores se preparam para o plano radical que o ex-presidente Donald Trump apresentou para acabar com a trilionária dívida dos EUA. Em reação aos relatos, o dólar atingiu seu nível mais baixo desde o início do ano. Esse movimento criou temores de um colapso ainda maior nos cofres públicos da Casa Branca, com potencial impacto no preço do bitcoin.

“O Bitcoin se tornou um ativo de US$ 1 trilhão (R$ 5,5 trilhões) durante um período em que o dólar estava excepcionalmente forte”, disse Zach Pandl, diretor administrativo de pesquisa da gestora de bitcoins e criptomoedas Grayscale, à DL News .

“Você sabe o que vai acontecer com esse ativo quando tivermos um período de depreciação sustentada do dólar?”, perguntou Pandl, sugerindo que haverá um boom no preço do bitcoin.

Bitcoin x dólar

O declínio do dólar nos últimos meses ocorre enquanto os investidores aguardam o sinal do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que haverá corte na taxa de juros dos EUA no mês que vem. A expectativa é de que a sinalização ocorre durante seu aguardado discurso na reunião do simpósio econômico de banqueiros centrais de Jackson Hole, na sexta-feira (23).

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“O mercado está esperando um pouso suave [da economia dos EUA] e cortes nos juros pelo Fed. Isso é negativo para o dólar”, resume Athanasios Vamvakidis, chefe de estratégia de câmbio do G10 no Bank of America, ao Financial Times. Para ele, o dólar “ainda está supervalorizado”.

Pouco antes do meio-dia desta quinta-feira (22), a moeda norte-americana recuperava terreno ante o real e subia mais de 1%, voltando a ser cotada acima de R$ 5,50. Na venda, a alta era de 1,27%, a R$ 5,5558.

Além da fraqueza esperada para o dólar americano, os investidores também estão apostando na continuidade dos gastos dos EUA, o que aumentará a dívida atual de US$ 35 trilhões,. Essa expectativa independe quem será o vencedor nas eleições presidenciais em novembro. Assim, tanto faz se o ex-presidente e candidato republicano Donald Trump retomar à Casa Branca ou se a vice-presidente Kamala Harris vencer pelo Partido Democrata.

“À medida que o mercado se prepara para lidar com qualquer candidato que vença, haverá mais quatro anos de política fiscal imprudente nos EUA”, disse o chefe de pesquisa de cripto da VanEck, Matthew Sigel, à CNBC . “A história é que o bitcoin realmente irá atingir seu ritmo. Então somos compradores aqui. Achamos que ele se recupera.”

Vale lembrar que os investidores institucionais “compraram a queda” do bticoin no segundo trimestre deste ano. Para o diretor de investimentos da gestora de ativos Bitwise, Matt Hougan, isso é um “ótimo sinal”.

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Alguns  especialistas apostam que o sucesso contínuo dos ETFs sustentará o preço da criptomoeda até 2025. A alta do preço do bitcoin neste ano foi amplamente impulsionada pela tão esperada chegada dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista em Wall Street.

Enquanto isso, o ouro…

“Se as instituições compram bitcoin quando os preços estão voláteis, imagine o que poderia acontecer em um mercado em alta”, escreveu Hougan. Ele: “As instituições financeiras estão chegando, e estão chegando em grande escala”.

Enquanto o bitcoin e o dólar caem, o preço do ouro atingiu uma nova máxima histórica esta semana devido aos crescentes temores de instabilidade internacional. “Acho que o que estamos vendo aqui é que os investidores ainda não migraram para o bitcoin durante períodos de incerteza”, disse o analista de pesquisa da Kaiko, Adam Morgan McCarthy, ao Decrypt.

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Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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