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Agronegócio

Porto (PSSA3) deve concluir fusão de seguradoras no 2º semestre; saiba mais

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A Porto (PSSA3) deve concluir no segundo semestre deste ano a fusão entre a Porto Seguro e a Azul, empresa do grupo que oferece seguros automotivos com preços mais acessíveis e cobertura mais enxuta. Com o movimento, a marca Azul será mantida com o mesmo enfoque, mas a seguradora espera ampliar a eficiência, o que deve ajudar a oferecer preços mais competitivos, e facilitar o relacionamento com corretores.

No primeiro semestre, a Porto integrou os sistemas de cotação tanto da Porto Seguro e da Azul quanto das duas outras marcas com que atua no produto, a Itaú e a Mitsui, que começou a vender neste ano. Unificar as empresas é o próximo passo.

“O que estamos buscando é a simplificação para o canal de venda”, disse ao Broadcast o diretor de Auto da Porto Seguro, Jaime Soares. Até agosto do ano que vem, as operações continuarão separadas. Daí em diante, as apólices da marca Azul serão emitidas pela Porto Seguro.

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A Azul foi originada da compra da antiga operação da AXA no Brasil pela Porto, em 2003. Desde então, foi mantida separada diante do entendimento de que atendia a outro público, de entrada, com seguros de renovação mensal e coberturas mais enxutas, o que inclui roubo, furto e colisões, mas não o “pacote adicional” das apólices com a marca tradicional, com assistências inclusive residenciais.

A estratégia foi a de manter os desenvolvimentos separados, até para que os clientes não confundissem as ofertas e uma marca não prejudicasse a outra. “Até quatro anos atrás, não tínhamos um super app para os clientes da Porto Seguro. A partir do momento em que isso existe, faz sentido trazer a Azul para cá”, afirma Soares. Após a fusão, os posicionamentos de mercado serão mantidos.

Cerca de 37 mil corretores estão conectados à Porto, incluídas todas as marcas. No caso da Azul, próximo de 4 mil corretores são especializados na venda da marca, de acordo com o diretor.

Ganhos

Soares afirma que a companhia ainda não tem uma estimativa da economia que pode obter com o movimento, mas espera um ganho de eficiência. Com as integrações, o “bastidor” será um só. A estrutura de atendimento aos sinistros já opera em conjunto: o guincho que atende ao cliente da Azul é da Porto Seguro.

Na quarta-feira, em relatório enviado a clientes, o BTG Pactual (BPAC11) afirmou que o principal ganho da união deve ser na capacidade de definir preços mais competitivos. “Mudanças significativas são esperadas para o próximo ano, potencialmente melhorando a competitividade de preços em todas as marcas”, afirmou o analista Eduardo Rosman, em relato de encontro com o CEO da Porto Seguro, Rivaldo Leite.

Com 6 milhões de automóveis segurados, a Porto é líder de mercado, e arrecadou R$ 7,615 bilhões com o produto no primeiro semestre. Entretanto, tem visto transformações no cenário competitivo com a compra da Liberty pela HDI, no ano passado, que transformou a seguradora de origem alemã na segunda maior em auto no País. A carteira da Liberty incluía a Aliro, seguradora de entrada do grupo americano no Brasil. Ambas operam agora sob o nome Yelum.

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Em paralelo, a Tokio Marine também tem ganhado espaço, com base em uma estratégia de distribuição via múltiplos canais, sem balcões exclusivos.

Dentro de casa, a Porto tem buscado diversificar fontes de resultado, mas o auto continua sendo o carro-chefe do Grupo tanto em lucro quanto em arrecadação. Cerca de 63% do resultado líquido das apólices de seguro no segundo trimestre deste ano veio do produto.

Diferentes segmentos

A união entre Porto Seguro e Azul consolida a estratégia da Porto de caber em diferentes bolsos. As quatro marcas de seguro automotivo são complementares: a Azul fica no segmento de entrada, a Mitsui, logo acima, a Itaú vem em seguida, e a oferta mais completa é com a Porto Seguro, que tem ainda produtos voltados a automóveis com valores acima de R$ 500 mil, a Porto Premium.

Essa estratégia levou à retomada da marca Itaú. “Temos um grande ativo, porque a marca traz consigo credibilidade e confiança dos consumidores finais”, diz Soares. Com o Itaú Unibanco em seu bloco de controle, a Porto detém a exclusividade na venda de seguros automotivo e residencial nos canais do banco.

A Mitsui chegou ao portfólio neste ano, após a Porto assinar um acordo com a seguradora nestes dois segmentos. As duas seguradoras têm cosseguro nos contratos com a marca Mitsui, o que significa que dividem os riscos. O contato com o cliente é feito pela Porto.

Na visão da companhia, fortalecer o seguro auto é uma forma de alavancar os demais produtos do Grupo, reunidos sob marcas como Porto Bank e Porto Serviço, e que também são vendidos pelos corretores. “Quase 30% dos clientes da Azul Seguros têm o cartão de crédito do Porto Bank”, afirma Soares.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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