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Agronegócio

Dólar hoje abre em leve alta com otimismo com Fed e novos dados de inflação no Brasil

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O dólar hoje abriu em alta de 0,08%, cotado a R$ 5,4861 Na sexta-feira (23), a moeda americana encerrou o pregão em baixa de 1,99%, sendo comercializada a R$ 5,4794, revertendo a forte alta na abertura do dia (com avanço de 1,99%, a R$ 5,590).

No mesmo dia, o mercado financeiro foi tomado por um sentimento de otimismo depois que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, indicou, em seu discurso no Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, que o início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos pode acontecer em setembro.

Powell mencionou que os riscos para a inflação estão menores e os riscos de queda no emprego são maiores, sugerindo que “é o momento certo” para flexibilizar a política monetária e que “o caminho a ser seguido está claro”.

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Atualmente, a principal incerteza é o tamanho do corte nas taxas de juros. Powell afirmou que a decisão dependerá dos “dados que forem divulgados, da evolução das expectativas e do equilíbrio dos riscos”. Por isso, esta semana é de atenção para o mercado. Nos próximos dias, serão divulgados os números do Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE), que é o indicador inflacionário preferido do Fed, além da segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos.

Esses dados devem ajudar o banco central americano a decidir se o primeiro corte de juros será de 0,25 ou 0,50 ponto percentual. A ferramenta de monitoramento CME FedWatch aponta para uma maior probabilidade de um corte menor, com 76% das apostas nesse sentido.

No Brasil, os investidores estão atentos à participação de Gabriel Galípolo, representante do Banco Central, no Tribunal de Contas de Teresina. Considerado o possível sucessor de Roberto Campos Neto, Galípolo pode trazer novos enfoques ou, pelo menos, sugerir alternativas ao Banco Central que não envolvam necessariamente o aumento da Selic, especialmente considerando um cenário mais favorável para os juros nos Estados Unidos.

Boletim Focus: projeção para o PIB deste ano passa de 2,23% para 2,43%

Enquanto isso, economistas do mercado financeiro aumentaram suas projeções de inflação para este ano e para 2025. Essas previsões, resultado de uma pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, constam do relatório Focus divulgado pelo Banco Central.

Para 2024, a estimativa de inflação subiu pela sexta semana consecutiva, passando de 4,22% para 4,25%. Dessa forma, a expectativa dos analistas para a inflação de 2024 continua se distanciando da meta central de inflação e se aproximando do teto estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A meta de inflação é de 3% para este ano e será considerada cumprida se o índice ficar entre 1,5% e 4,5%. Para 2025, a projeção de inflação aumentou de 3,91% para 3,93% na semana passada. A meta para o próximo ano também é de 3% e será considerada cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%.

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O Banco Central já está mirando nas metas de inflação para o próximo ano e para os 12 meses até meados de 2026 ao definir a taxa básica de juros para tentar controlar o aumento dos preços. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra da população, principalmente entre aqueles que recebem salários mais baixos, pois os preços dos produtos sobem sem que os salários acompanhem esse crescimento.

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a previsão do mercado aumentou de 2,23% para 2,43%. O PIB, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é utilizado para medir a performance da economia. Já para 2025, a expectativa de crescimento do PIB recuou de 1,89% para 1,86%.

Em relação à taxa de juros, os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica da economia brasileira para o final deste ano. A taxa Selic, atualmente em 10,50% ao ano, foi mantida na última reunião, sendo a segunda vez consecutiva que isso acontece.

Para o fechamento de 2024, a previsão para a Selic permaneceu em 10,50% ao ano, indicando que o mercado espera que não haja mais alterações na taxa de juros este ano. Para o fim de 2025, a estimativa do mercado financeiro se manteve estável em 10% ao ano, o que sugere que os economistas ainda preveem cortes nas taxas de juros no próximo ano.

Além dessas previsões, outras estimativas do mercado financeiro foram divulgadas pelo Banco Central. A projeção para a taxa de câmbio para o final de 2024 subiu de R$ 5,31 para R$ 5,32, enquanto a estimativa para o final de 2025 permaneceu em R$ 5,30. Para o saldo da balança comercial, que é o resultado das exportações menos as importações, a previsão de superávit para 2024 aumentou de US$ 82,4 bilhões para US$ 83,5 bilhões.

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Para 2025, a expectativa de saldo positivo subiu de US$ 78,5 bilhões para US$ 79,5 bilhões. A previsão de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil para este ano aumentou de US$ 70 bilhões para US$ 70,3 bilhões, e para 2025, a estimativa de ingresso subiu de US$ 71,2 bilhões para US$ 72 bilhões.

Até então, o dólar teve alta de 0,21% na semana, recuo de 3,09% no mês e subiu 12,92% no ano.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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